quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

Que Deus ajude o menino Julio Cesar Salles, de 12 anos.

No dia 23 de fevereiro recebi um vídeo pelo famoso whatsapp de garotos brincando numa "piscina". Essa "piscina" fica ao lado da Rodovia Presidente Dutra, no Rio de Janeiro, zona norte. Quando há chuvas esse local vira um laguinho onde as crianças sempre vão para se divertirem. No vídeo alguns meninos corriam para a rodovia e voltavam para pular. Os carros vindo em alta velocidade. E o Julinho de 12 anos ao tentar passar na rodovia, foi atingido em cheio por um carro. Ele foi arremessado. Os outros garotos começaram a xingar o motorista, que parou e ajudou a socorrer o menino. Os demais amigos dele o pegaram o levaram para outro canto menos perigoso da rodovia, embora o cara que filmava pedia para não mexer nele. Logo que a câmera se aproxima do Júlio, fica a impressão de que o garoto estava morto. E pesquisando a fundo na internet, li várias notícias em jornais on line a respeito.

Isso me sensibilizou. Mexeu comigo. Poderia ser com qualquer pessoa a triste situação. Em casa fui mais a fundo e consegui encontrar o face da mãe dele (Jaqueline) e mesmo não sendo amigo virtual dela, mandei uma mensagem dizendo-lhe que estava orando por ele e que tudo ocorrerá bem. Eu acredito nisso. Deus está nesse negócio e dará tudo certo. Na notícia de hoje soube que ele foi transferido para outro hospital. Ainda permanece em estado grave.

Não conheço a família, não conheço o garoto, mas é sempre bom olhar pelos nossos semelhantes. Disse a ela em mensagem no face que ela pode contar comigo para o que for necessário e claro, estando ao meu alcance.

Nas notícias de jornais na internet em que se permite comentar sobre as reportagens, li diversos comentários críticos à dona Jaqueline. Críticas de apontá-la, responsabilizá-la e culpá-la. Um absurdo. Mesmo não conhecendo seu caráter, creio que tais opiniões são dispensáveis e ela não merece receber tais murmurações. O meu teto é de vidro. E de vocês? Existem crianças e crianças. Impossível dizer que tais fatos não aconteceriam comigo ou com outras pessoas. Se esses meninos estavam lá brincando numa água suja e numa rodovia perigosíssima, é porque é nítida a falta de lazer em comunidades pobres. Apontar, acusar é muito fácil. Vamos pôr a mão mais na massa, sociedade.

Encerro este post em profunda solidariedade ao jovem Júlio César Salles, orando para sua recuperação. Há de sair dessa. Tudo vai melhorar. Deus está tomando conta nessa situação. É isso.

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