sábado, 12 de janeiro de 2013

O descaso.

Nesse comecinho de janeiro resolvi trocar a carcaça do meu celular Samsung na Sucesso Celulares, Rua Quintino Bocaiúva, número 21, centro, Sé, São Paulo.

Qual não foi a minha surpresa do "técnico" em dizer que a placa do celular parou de funcionar com a carcaça nova. Então ele resolveu trocar a placa por outra. Também não funcionou.

A enrolação começou a partir de então. Dizia que ficaria pronto na hora X. Quando você chega na hora X, ainda não está pronto. Aí o "técnico" fala: venha mais tarde na hora Y que vai estar arrumado. Vamos para a hora Y e nada. "Passa amanhã na hora tal que com certeza vai estar pronto." E assim foi. Chega-se no dia seguinte e nada. Trocam a carçaca outra vez por outra para ver se a placa "reanima". E foi enrolação em cima de enrolação.

Foram dois dias seguidos assim: marcam uma determinada hora que vai estar pronto e quando você chega no horário estabelecido, não fica pronto e marcam para mais uma outra hora.

Quando finalmente estava arrumado, levei embora e percebi o estado em que deixaram o celular. Mal encaixado, botões tortos e imagem da TV digital arranhada em todos os canais. Voltei para que arrumassem.

E mais descaso em cima de descaso. O "técnico" disse que arrumar esse problema da TV seria facinho e que por volta do meio da tarde estaria arrumado.

Vim para o meio da tarde conforme ele tinha dito e ele me fala que o celular parou de funcionar outra vez. Que beleza. é cada gente "competente" que você fica deslumbrado.

Até uma das mulheres ("Sucesso" Celulares) disse que não sabe o motivo porque deu todos esses problemas.

Placa nova, carçaca nova e não funciona????????? Tem alguma coisa errada. Ou o celular nas mãos deles ficou zicado ou foi incompetência e negligência por parte dos "técnicos". A segunda opção é a mais óbvia, principalmente pelo estado físico que deixaram o celular. Não era nem placa nova e sim uma usada, pelo fato de nela haver várias fotos de pessoas que nem conheço por terem sido gravadas na memória da placa. Eh, servicinho de porco, viu!!!

Então resolvi esquecer o celular por um momento, deixando quase 3 dias seguidos sem eu ligar para a "Sucesso" Celulares e sem sequer ir lá para ver como se encontrava.

Passados esses dias fui na quinta, dia 10 de janeiro buscar o celular na certeza absoluta de que estava consertado finalmente.

E para minha surpresa ao chegar lá o celular não estava arrumado. Pelo contrário, estava até meio desmontado. Durante esses quase 3 dias ele ("técnico") nem sequer mexeu nele alegando muito serviço, resolvendo problemas e tal-tal-tal. Até mesmo no começo desse descaso o "técnico" faltou. Tinha eu entregue no primeiro dia e no dia seguinte ele falou para resolver problemas pessoais. Daí então o rolo não parou mais a partir desse instante.

Além de ter que que arrumar o celular, ele tinha que "ressuscitar" a placa que havia parado de funcionar.

Eu até discuti: como você fica todo esse tempo sem eu vir aqui e não arruma ele? Aí ele me garantiu que desta vez no horário das 17 horas daquele dia 10 estaria arrumado. Eu indaguei: vai mesmo estar pronto nessa hora? Nesses dias todos vocês só prometeram, prometeram e prometaram arrumar estando pronto nos horários que diziam e nada. Às 17 horas vai estar pronto ou quando eu chegar às 17 horas vocês vão falar para eu vir às 19 porque não deu para arrumar? Desta vez ele cumpriu. Mas antes eu pensei: hum, se não arrumou em 3 dias, vai arrumar em 4 horas? Desta vez foi. E falei para devolver a placa que não iria arrumar coisa alguma. Ele devolveu (mesmo demorando, porque ficou uns 5 minutos só procurando a placa nas gavetas e eu lá esperando impacientemente).

Mas quando cheguei no escritório para ver com mais detalhes como ficou o celular. Os botões do aparelho não estavam funcionando, só a parte da tela de toque.

Veio a música do Fábio Junior na cabeça: "Não, eu não consigo acreditar no que aconteceu..." (Risos).

Aquela situação: no começo eles são ótimos, no meio eles ficam mais ou menos e no fim tornam-se péssimos. Foi o que aconteceu. Nem a máquina de pagamento deles funcionava. Tinha que pagar em dinheiro vivo: R$ 140,00 foi o preço pago pelo "excelente" serviço prestado pela Sucesso Celulares.

Se um dia um deles lerem este post, digo: seriam referência, com plena certeza. Pegaria vários cartões de visita deles e divulgaria: problema no celular? Vai naquela ali que fica na rua tal, nome tal e etc porque eles são muito bons. Já era. É difícil ser eficiente, né? Já ser ineficiente parece ser mais fácil. E olhe que ficam num bom ponto e onde poderiam honrar o título do estabelecimento que tem. Para mim é Fracasso Celulares.

Neste post está o nome e o endereço deles. Quem quiser ir lá, vá. Quem sabe eles são eficientes com vocês, coisa que não foi comigo. Que Deus os abençoe e mim também.. Amém.

Poderia consultar advogado, código de defesa do consumidor, chamar o Celso Russomanno, a polícia ou sei lá o que, mas deixei para lá. Do que adianta eu devolver para eles arrumarem os botões se já fizeram tanta cagada no celular? Ficaria mais quanto tempo arrumando? Não. Para não estressar mais, deixei quieto.

Na sexta eu tive que comprar outro celular. Até no facebook eu postei perguntando qual celular comprar com TV digital e acesso às redes sociais. Comprei um bonzinho, tô satisfeito.

Já o meu outro e problemático celular deixei ele nas mãos de outro técnico. Quando disse dos sucessivos erros e problemas nele apresentados ele até na nota escreveu que se não se responsabiliza por outros problemas que vierem a ser apresentados. Desde que fique bonzinho, tá valendo. Um prazo de uma semana para ele arrumar. E claro, arrumar a placa é incumbência dele também. Vamos ver.

Saudações blogueiras.

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

A morte do meu pai conhecida por mim apenas 2 meses depois.

Hoje, 9 de janeiro, re-estréio meu blog de 2013 com uma notícia triste: soube hoje da morte do meu pai ocorrida (segundo informações) em 02 de novembro de 2012. Praticamente 2 meses depois de seu falecimento. E ele faria aniversário de 73 anos em janeiro de 2013.
Por que dois meses depois? Porque eu não tive mais contato com ele. E são muitos anos que esse afastamento ocorreu.
Os motivos são diversos como atritos com minha mãe, desavenças, contendas e uma série de outros fatores que desencadearam essa distância.
Digo sinceramente que não me fez falta durante todo esse tempo. Mas foi triste saber.
Minha mãe recebe uma pensão alimentícia desde 1994. No final de 2011 meu pai entrou com uma ação anulando esse benefício pelo fato de eu já estar maior de idade desde então.  Alegou também passar por problemas de saúde, de locomoção e de necessidade.
Veio naquele instante de 2011 um oficial de justiça na porta de casa para que eu assinasse o meu "ciente" da anulação do ganho e que teria um x tempo para que eu recorresse dessa aplicabilidade judicial.
Resolvemos por decisão conjunta (minha mãe, minha irmã e eu) não aderir a essa apelação e deixar as coisas correrem normalmente e que outras fontes de renda seriam tranquilamente conquistadas para se suprir a ausência desta.
Minha mãe durante um pouco tempo ficara muito chateada e incoformada com essa atitude de meu pai. Ela não aceitava ele fazer isso depois de tantos anos ausente, sem nenhuma comunicação e em decorrência de diversos males ocasionados em nosso lar há alguns anos.
Os meses se passaram e a pensão caía na conta dela normalmente até então no fim de dezembro de 2012 ela não recebeu o décimo terceiro salário.
Já pensamos tratar-se da decisão do juiz em anular o direito concedido à minha mãe por minha causa quando era menor de idade.
Foi aí então que ela e minha tia Elza resolveram ir até a prefeitura (numa unidade que fica na Galeria Prestes Maia) saber o que de fato ocorreu.
Elas foram no final da manhã e só saíram no meio da tarde de lá. Liguei algumas vezes para saber o resultado até que por volta de umas 15:30 da tarde ela me disse o que havia acontecido: a morte do meu pai. Por isso que ela não recebeu o abono do décimo terceiro.
Foi surpreendente. Chocante para mim. Mas não me abati. Até colegas de trabalho me sugeriram que eu fosse embora para ficar com minha mãe ou ficar sozinho. Nada disso. Fiquei trabalhando e seguindo minha vida na labuta. A distância dele de fato cauterizou a minha sensibilidade de não me entristecer ou de chorar. Na hora da notícia foi um boom, mas logo em seguida fiquei restabelecido do comunicado.
É isso. Podem comentar qualquer coisa a respeito neste post, seja agora ou no futuro de anos próximos, pois isso é marco. Está registrada o acontecimento, mesmo tardio, do que se manifestou.
Seguiremnos nossas vidas e levando a vida na paz de Deus.
Descanse em paz, meu pai Carlos Machado dos Santos Filho: 07-01-1940 #
                                                                                                    02-11-2012.