domingo, 31 de dezembro de 2017

Vida de clássico Fla-flu: os radicais são radicais em todos os seus nichos.

Nunca fui de me expor tanto no mundo virtual.

Vivemos no "fantástico" mundinho da internet onde todas as pessoas têm opiniões, respondem e lógico, atacam. Isso não é uma "nova realidade". As pessoas sempre foram assim. A diferença é que, antes, o povo não tinha ferramenta disponível para dar seu ponto de vista sobre tudo o que acontece. Hoje facilitou-se tremendamente. Mas assim é a "selvageria" das redes sociais. Tudo é Fla-Flu.

Eu não posso e nem devo me privar de expor as coisas que eu acredito serem certas de publicar. Postei, não tiro (seja a rede social que for). Em hipótese alguma será deletado. Vai ficar lá e doa a quem doer. Não vou me preservar só para agradar pessoas que nem conheço direito ou que até conheço bem e que são covardes atrás de computadores, tablets ou celulares. Essas pessoas não pensam. São condicionadas a agirem por impulso cujos assuntos nem as agridem, mas agem limitadamente conforme a conveniência caminha. São preconceituosas e julgadoras. Medíocres.

Neste ano o facebook disponibilizou (no adicionar tema) aos ateus algumas frases a "incomodar" os crentes em Deus para porem na foto de perfil. Cito uma delas que mais "pegou" entre os descrentes e crentes: "Deus não existe." Óbvio que para uma parcela X de ateus, causou polêmica com seus amigos teístas. Mexeu com " intocáveis". Quantas pessoas devem ter excluído-os por conta da frase, não?

Se um(a) crente em Deus, um(a) cristão(ã) me disser que excluiria pessoas com essa postura sobre Deus, sinceramente não estaria sendo verdadeiro cristão. Por quê? Simples. O próprio Jesus disse que quem precisa de médicos são os doentes e não os sadios. (E ateus, quando digo doentes, para os cristãos, vocês seriam desse adjetivo para eles, justamente por descrerem).

Vida de clássico Fla-flu: os radicais são radicais em todos os seus nichos.

Você tem o direito de falar o que pensa, mas não tem o direito de julgar quem não conhece direito e nem se conhecesse bem.

sábado, 30 de dezembro de 2017

Extremante recatadas e pudorosas.

Pela terceira vez consecutiva falarei deste interminável assunto envolvendo o porquinho de natal. Não é exagero, mas rende mais que  poupança ou qualquer outra aplicação financeira essa bodega. Incrível! Por um lado, é bom para o blog para ter assunto, já que neste ano ficou aquém do esperado em relação a 2016 em termos de números de quantidades de postagens.

Também nem é tão relevante agora. O que me deixou sem ação e perplexo foi ter pessoas que me excluíram do face por conta do "cachorro assado". E eu deveria me importar com isso? A princípio, não. O que me intrigou foi a atitude sem noção de me excluir por um motivo vil. Achei absurdo! Sem lógica alguma! Sem sentido. Muito "nada a ver"!

Vê-se o quanto há pessoas extremamene recatadas e pudorosas. Extremamente. E eu friso: escrevi RECATADAS e não RECALTADAS. Palavras completamente diferentes. Bom deixar isso bem acentuado.

Uma das pessoas que me excluiu falou que fez isso porque no "cérebro de amendoim" dela, era notório para ela a imagem de cachorro assado...a foto. Como "horrorizou-se" pela minha "coragem" de fazer isso com o pobre bichinho...exclui-me. Pode isso? Posso com isso?

Pela primeira vez na vida fui "julgado" por uma postagem que, digamos...é "ridícula" perante cada merda que muitos postam aí. Que merda? Indiretas, frases de duplo sentido etc. E também dos exemplos que descrevi nos dois últimos posts.

Quantas vezes vi famosos serem massacrados por uma opinião ou foto suas. Marcelo Tas e Ana Paula Valadão postaram fotos aparecendo as mãos de seus entes falecidos no caixão (se não me engano acho que foi mais ou menos isso que fizeram ambos) e os "pudorosos" e "juízes" os criticaram severamente. Um dos comentários a Ana Paula até dizia que ela estava vilipendiando o cadáver e que poderia ser processada por conta disso. Muito provavelmente seja adevogado. Para esse ônibus que eu quero descer!!!!!!!!!! Pelo amor de Deus!!!!!!!!!!!

A frase da letra de música "Índios" da Legião Urbana resume tudo: "(...) nos deram espelhos e vimos um mundo doente, tentei chorar, mas não consegui". De fato, estou tentanto chorar e não estou conseguindo. Como as pessoas estão tão "mimimis" e muito paranoicas. Muito paranoicas!

Minhas caras pessoas que me deletaram "virtualmente" de suas vidinhas, caso um dia leiam este blog, não fiquem com raiva de mim ou com algum outro sentimento análogo. É aqui que eu me expresso. Nem sequer divulgo este blog porque eu escrevo mais para mim mesmo. Porém, o meu blog é 100% público e não privado (porque há essa ferramenta aqui para um blogueiro postar só para ele mesmo escrever, ler e ninguém visualizar o conteúdo inserido).

Ah, se eu postasse no facebook tudo o que penso e sinto absolutamente... Aquela frase cairia perfeitamente em mim: "Para criar inimigos, basta dizer o que pensa". E para evitar riscos, discórdias, inimizades e tantas outras consequencias desfavoráveis e negativas, uso até face fake e figuras de linguagem no blog e em outras redes sociais como metáforas, hipérbole e antítese. São as três principais figuras de linguagem que mais utilizo.

À minha cara extrema pudorosa que me falou da exclusão:  como você convive com sua família, amigos, colegas e pessoas em geral? Será que se uma amiga sua postar por exemplo uma foto vestindo uma camisa azul, você vai excluí-la porque você se "chocou" ao ver a camisa azul? Fico imaginando seu namorado ou seu pai conversando nos comentários após uma publicação qualquer com um dos amigos deles assim no facebook:

- E aeh, seu corno, como vai a puta da sua mãe?

-Vai bem, seu animal, ela está no puteiro aprendendo a gozar junto com a sua e mais a sua irmã.

Você com certeza excluiria seu pai... ou um irmão seu...Primo com certeza! Seria o limite da sua perturbação. Que "chocante", que "absurdo"!!! Talvez com seu namorado você lhe chamaria a atenção...

Poderia citar outros exemplos...

Independente disso, se eu fosse deletar cada pessoa que postasse algo "contra o meu bom nome e à minha honra"... Melhor seria eu trabalhar com nariz de palhaço num circo...

Francamente... Não seja insurportável. Não seja.  E vê se me erra!!!

Eu já percebi que as pessoas nos retiram da vida virtual delas por bobagens, coisas estúpidas que ficaríamos abismados se conhecêssemos os âmagos de seus corações a ferro e fogo. Às vezes se você postou uma foto com amigos num rodízio de pizza ou uma selfie sorrindo, elas podem lhe excluir por conta disso. Sabia? Talvez você nunca saberá disso, assim como eu.

Melhor parar por aqui. Já deu. Repercussão demais para uma coisa tão minúscula. Gentinha sem classe, sem postura, sem dinheiro, gentinha só para apontar o dedo. Duvido que comprem filé-mignon ou que comprem um leitão inteiro e gastem mais de 200 reais nele ou que vão a churrascarias. Nem vão. As pessoas só querem ver o "tudo lindo e maravilhoso" conforme agrado DELAS e não seu. E se você não corresponde ao gosto delas, elas se retiram de você. Simples assim. Parei.

sexta-feira, 29 de dezembro de 2017

Cagadores de regra e juízes nas redes sociais.

Aviso: o texto é meio longo!

Ainda a falar sobre o episódio do leitão assado do último Natal.

Eu uso o meu blog neste momento para falar de cagadores de regras, pessoas que apontam defeitos dos outros, juízes em redes sociais e similares a tudo isso descrito.

No momento ainda fazem chacotas do episódio. O pobre leitãozinho virou "cachorro assado" pelos escarnecedores de plantão.

Hoje tenho idade suficiente para entender, compreender, respeitar certas coisas e comportamentos das pessoas. Até algum tempo atrás eu não era assim.

Penso eu que é bastante chato ver pessoas cagando regras e falando o que deve ou não ser postado numa rede social.

Me disseram que eu não devia ter postado a foto do leitão "feio". Oras! Como não? Como não?

Incrível como os outros julgam. Uns queriam até desfazer a amizade comigo. Misericórdia. Por que não o fizeram?

Fico imaginando se eu fosse por exemplo do candomblé e lá publicasse foto do meu guia. E se fosse foto fumando ou mostrando um cigarrinho de maconha? E se fosse costume meu postar sempre fotos mostrando meu corpo sem camisa sarado de academia? E se fosse um gay postando fotos beijando outro homem loucamente?

Será que estariam fazendo pilhérias a respeito? Na minha frente acredito fielmente que não. Mas lógico que a evidencia de ver pessoas me excluindo sem motivo aparente, evidenciaria a suposição originalíssima.

Não posto absolutamente nada em minhas redes sociais mencionado no nono parágrafo. Nada. E a "tempestade" que fizeram no copinho de plástico com água foi absurda. Se uma foto de almoço natalino fora tão polêmica, o que pensar a respeito dos que cagam regras?

Ah, se eu fosse um desvairado que escrevesse qualquer coisa sobre tudo e opinasse sobre comportamento e postasse sem dó e sem piedade... Estaria sem amigos, sem trabalho, sem vizinhos...Amor e ódio caminhando de mãos atadas uma na outra. Esse nó estaria entrelaçado por diversas vezes e sua tentativa de desatá-lo seria custosa grandemente.

Sempre me disseram que o ser humano é complicado. Para quem já  leu os cinco primeiros livros da bíblia cristã, notou que as pessoas sempre foram obstinadas, corrompíveis e desobedientes. Atualmente há alguma diferença? Só piorando.

Um pouco de humor. As pessoas precisam ler Marie Claire. Chique é ser elegante. Aprendam.

quarta-feira, 27 de dezembro de 2017

Mandando para a PQP e VSF!

Dia 25 de dezembro foi Natal. Veio minha tia Elza comer conosco.

Há algumas semanas eu e minha mãe fomos ao mercado municipal do Tucuruvi Valdemar da Costa Filho. Fizemos algumas comprinhas e a principal compra foi um leitão inteiro de 6 quilos. Custou quase 300 reais, mas era o que nós queríamos. Estávamos enjoados de todo ano comer sempre peru. Então em 2017 fizemos uma diferença do que comer no Natal. E assim foi.

Perto da meia noite do dia 24 colocamos para assar no forno o leitão. Estava bonito e bem temperado com farofa.

No dia seguinte lá estava ele na mesa assado. Minha irmã e minha mãe pediram para que eu tirasse as fotos do porquinho e postar no meu facebook. Mesmo não curtindo esse lance de postar fotos, tirei e postei.

Qual não foi minha surpresa a repercussão tão negativa que a publicação teve. A maioria das mulheres acharam estranho e disseram tratar-se de um cachorro...

Foi cada comentário sem eira nem beira... 


Eu devia expor aqui os prints, mas deixe estar. Como é 100% público o meu face, ficará lá enquanto tiver que durar. 


Nas fotos são do leitão ainda "cru" e depois já pronto. Nota-se que no processo de preparação ele está gordo e com aparência de um porco, mesmo. Mas quando ficou pronto ele deu a impressão que "emagreceu", dando uma aparência feia e parecido com cachorro. Agora virem dizer (em alguns comentários que eu tinha matado e estava comendo o cachorro aí é demais.


Pessoalmente alguns disseram que eu não deveria ter postado e que quase desfizeram a amizade no face por conta da postagem. Absurdo atrás se absurdo.


Eu tenho amigos que postam fotos sem camisa e às vezes só de cueca. Tenho amigos que detestam a polícia e declamam seus fortes descontentamentos àquela instituição. Tenho amigos que postam fotos fumando maconha. Tenho amigos que cultuam outras religiões como candomblé e postam fotos com as roupas da religião e frases de agradecimentos e invocações. Assim como também católicos e espíritas. E claro, ateus com seus posicionamentos críticos a Deus, deuses e comportamentos religiosos. Isso sem contar posições políticas e posições sobre sexualidade diversas...


Diante disso tudo, se eu fosse outra pessoa com outro tipo de mentalidade, excluiria quase todos esses. Dos mais de mil amigos, não teria nem 100 pessoas. Mais de 90% estaria excluso.

Mas não faço isso e nem farei. O respeito predomina e aprecio as diferenças. 


Pouco me importa se um amigo meu gosta de mostrar seu corpo físico nas redes sociais. Pouco me importa pessoas aderirem à maconha ou detestar a polícia; problema delas. Pouco me importa o teísmo ou ateísmo postado. E pouco me importa se amam ou detesto Bolsonaro ou se amam ou não toleram os gays. Cada um é cada um e cada qual é cada qual.


Ah, se eu opinasse ou descrevesse tudo o que acontece na minha vida... Este blog seria uma autobiografia em constante movimento. 


Comem carne de porco, carne de boi, vão à churrascaria e comem frango. Mas falaram que se vissem uma galinha ou um galo sendo morto não comeriam. Já vi em vídeos bois sendo assados por inteiro. Não comeriam. Engraçado como é a mentalidade das pessoas. Como entender?  Como compreender? 


Cambada...Nunca comeram carne de porco, costela de porco e derivados? Tanta frescura com o aspecto do leitão por nunca terem comido um porco assado?


Não é à toa que Monteiro Lobato disse quando decidiu que não ia mais escrever para gente grande: "De escrever para marmanjos, já enjoei. Bichos sem graça."


Também no dia 25 minha tia Neusa liga em casa para conversar com minha tia Elza. Quem atendeu foi minha irmã. E para nossa surpresa, ela nem sequer falou com minha mãe. Só conversou com minha tia Elza para ver se a mesma iria à casa dela.


Esse comportamento não me surpreendeu porque ela agiu assim da mesma forma com Sara Vitória, filha de meu primo Robertinho. Menina que não tem nem 3 anos, falava no telefone com a "avó", que permanecia muda. Não deu um oi sequer à neta. Francamente.


Depois que crescemos as preocupações são outras, conhecemos as maldades humanas e perdemos a inocência.


segunda-feira, 25 de dezembro de 2017

Livros que já li em minha vida (VI).

Livros que já li em minha vida.

Ler é sempre muito bom.

O livro chamado "Em carne viva" foi lido por mim pela primeira vez em 1997. Vinte anos se passaram e sua história foi, é e infelizmente será sempre atual. Ela trata de drogas, adolescência, juventude, sexo, amizade, problemas familiares e escolares e conflitos. O protagonista é o jovem David, de 14 anos. Na história tem seus pais Edson, o obscuro, sua bobinha e sonhadora mãe Elza, Pedro, seu melhor amigo e seus pais, Zica, a empregada da família de David e claro, o antagonista Pé de Anjo (Waldir). Além de outros, também.

Realmente as fases que passamos em nossas vidas desde a infância até a velhice são inúmeras. E com o pobre David, lógico que não é diferente. Tão jovem e com tantos atritos pessoais difíceis de lidar.

Este livro não está disponível em plataformas digitais, mas em sites que o vendem está em evidência.

Adquira-o. A história  escrita por Maria da Glória  Cardia de Castro faz a gente pensar, refletir, analisar e procura fazer-nos tentar entender um pouco do mundo em que vivemos.