domingo, 31 de janeiro de 2016

Das oito dicas, uma delas é a das mais importantes.

Das oito dicas, uma delas é a das mais importantes da minha vida: redação.

Nas dicas ela está escrita que se deve utilizá-la uma vez por semana . Já eu uso todos os dias. Um tremendo exercício.

Claro que as demais são importantes. Mas a que uso de momento é a arte de expressar escrevendo.

É isso.

quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

O Paaaaaah!

Como surgiu o Paaaaaah ?
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O obrigado, a gratidão e o "amigo" que é dinheiro no bolso.

É... de fato.

Uma das coisas que aprendi ao longo desta vida é sobre gratidão e que dizer um "obrigado" vai muito além de uma mera educação.

Parece que é difícil ensinar isso aos filhos. Muitas mães já deixam seus filhos desde pequenos "independentes" não fazendo as coisas para eles como por exemplo não descascar uma maçã.  Alegam que não são "escravas".

Está certo que se deve ensinar os pequenos a recolher os brinquedos espalhados,  ajudar nos afazeres domésticos,  aprenderem a se virar sozinhos com algumas coisas...

Mas é aí? É difícil ensinar os filhos a ter senso de gratidão pelo o que os outros fazem por eles? Parece que o caráter humano desde a tenra infância mostra que nos acomodamos com os outros a fazerem por nós.  E assim quando esses "outros" deixam de fazer as coisas para gente,  nós chiamos,  reclamamos... Não é isso?

Para isso não acontecer, eu acredito que o diálogo seja fundamental na educação.  Exercício de simplesmente reconhecer o feitio do outro,  de achar legal, bacana  e dizer muito obrigado.

Se todos os pais fizessem isso, tenho certeza que emprestar dinheiro seria um gesto nobre no mundo e não um tabu, pois todos consequentemente devolveriam.  Claro,  todos que absorvessem para dentro de si a capacidade de reconhecer o que as pessoas fazem por nós.

Emprestar um celular,  notebook, CD, disco, grampeador,  caneta ou quaisquer outras coisas não seria um problema.  Haveria solução. Ensinar que aquilo que o outro EMPRESTOU não é seu e que deve devolver.  Não vejo sendo isso ensinado pelos pais.

Daí vem aqueles problemas e frases do tipo "amigo é dinheiro no bolso ", "emprestou dinheiro perde um amigo ", que emprestar as coisas para os outros não devolvem mais...  Falta de senso de gratidão.  Falta de senso de reconhecimento.  O "obrigado" é muito mais que um simples hábito de educação.

É um desafio ensinar isso.  Não custa tentar.

É possível ser assim?

Tentando entender o corpinho...

Querido Blog,

De ontem pra hoje fui um pouco radical comigo mesmo. Fui dormir quase duas da manhã, quebrando aquele protocolo de sempre ir dormir entre 21 / 22 horas da noite. O resultado? Bem, o resultado é que mesmo tendo tomado duas cápsulas de vitamina para ficar disposto, estou com sono. Difícil de te entender,  corpinho...

terça-feira, 26 de janeiro de 2016

Corpo quer sono.

Corpo quer sono.

Engraçado... nos últimos tempos meu metabolismo quer dormir bastante.

Fui dormir 20 horas da noite e acordei agora.  Oito horas de sono.

Como não é hora de levantar ainda, continuarei deitado.

Não sei se vou ao médico pra ver isso.

Mas qual especialista?

segunda-feira, 25 de janeiro de 2016

Sistemas de abastecimentos hídricos.

Reservatório de água.

Vendo pela Internet parece que a crise hídrica na região de São Paulo está melhor.

Cantareira:43% de capacidade.

Rio Grande: 91% de capacidade.

Rio Claro: 81% de capacidade.

Alto Tietê: 28,9% de capacidade.

Cotia: 99,8% de capacidade.

Guarapiranga: 85% de capacidade.

Superamos os cinco primeiros anos.

Muito bem. Superamos os cinco primeiros anos de postagem em termos de quantidade.

Em 2010 postei 8 publicações.

Em 2011 postei 11 publicações.

Em 2012 postei 15 publicações.

Em 2013 postei 14 publicações.

Em 2014 postei 6 publicações apenas.

Em 2015 postei 18 publicações.

E neste ano só no mês de janeiro o Blog do Marcinho superou em absoluto sobre todas as postagens de todos os anos.

Com este post soma - se 25  publicações somente em janeiro.

Maravilhoso.

Parabéns, cidade de São Paulo pelos 462 anos.


Loucura.

Recebi essa foto no whatsapp e concluí que todos nós temos um pouco de loucura.

Veja essa foto. Três rapazes. Dois deles fazendo um que está deitado cheirar a meia do pé... Será chulé?

Qual é a sua loucura?  Pode expô-la aqui? (RISOS).

Escrevo, escrevo, escrevo, escrevo...

Fui dormir cedo neste domingo. Acordei por volta da meia noite e meia. Talvez tenha ido dormir às dezenove ou vinte horas. Não me recordo.

Acordei com o dois aparelhos de som ligados. Meu toca discos em modo PHONO e nele um disco parado de Zezé di Camargo e Luciano e outro aparelho ao som do programa A voz da Libertação. Ouvia-se a oração do pastor David Miranda Filho.

Levantei-me, peguei o colírio Lumigan, fui pingar nos olhos de minha mãe,  depois fui ao banheiro e voltei para o meu quarto.

Logo mexi nos meus dois celulares, acessei algumas coisas,  vi vídeos e  cá estou postando mais um post no blog. Escrever é muito bom. Muito bom, mesmo. Relatar acontecimentos,  fatos, opiniões, pensamentos  e momentos. Este é o meu blog. O Blog do Marcinho.

Voltarei a  dormir?  Não sei. Talvez volte a dormir daqui a pouco ou comece a ter sono só na hora de levantar para trabalhar. Sim, trabalhar. Feriado municipal do aniversário de São Paulo. Quatrocentos e sessenta e dois anos. E vamos em frente. Enquanto isso,  eu escrevo, escrevo, escrevo,  escrevo, escrevo, escrevo, escrevo, escrevo, escrevo, escrevo, escrevo, escrevo, escrevo, escrevo, escrevo, escrevo, escrevo, escrevo, escrevo, escrevo, escrevo, escrevo, escrevo, escrevo, escrevo, escrevo, escrevo, escrevo, escrevo, escrevo, escrevo, escrevo, escrevo...

Seis dias sem postar.

Que coisa...

Seis dias sem postar...

Nem me deparei como o tempo passa...

O que é o tempo, não é mesmo?

A paixão por este blog jamais acabará.

Tanta coisa pra se dizer. Tantas coisas já acontecidas...

Mas vamos lá. Vamos às mais novas e quentes publicações...

terça-feira, 19 de janeiro de 2016

Resfriado.

Entro no ônibus Jardim dos Francos 9784 na Barra Funda para ir para casa após um dia de trabalho e minutos depois fico espirrando...

Foi umas seis ou sete vezes que isso aconteceu (de espirrar). Estava lendo o livro On the road (Pé na estrada), de Jack Kerouac. Os espirros consecutivos já  estavam me incomodando a ponto de querer descer em qualquer ponto e ficar lá até passar.

Resultado: resfriado. Num simples pegar de um ônibus.

Que facilidade foi de pegar uma mera enfermidade dessas...

domingo, 17 de janeiro de 2016

Erro no Blogger na parte de data de publicação.

Uma coisa que percebi no Blogger  (da qual publico os posts do Blog do Marcinho) é que ele tem um deficiência de configuração.

Quase tudo que posto aqui eu faço rascunho primeiro. E esse rascunho fica por vezes dias,  semanas... E aí quando vou postar, aparece como data publicada a data do rascunho. Por exemplo. Se eu vou escrever algo hoje (17 de janeiro de 2016), mas que nada publicarei nesta data e resolver postar daqui a dois dias  (19 de janeiro), aparecerá a publicação datada em 17 de janeiro. Está errado. A data correta deveria ser 19 de janeiro.

Mas enfim... O Blogger do Google já foi comunicado a respeito.

quarta-feira, 13 de janeiro de 2016

Por que São Paulo?

O ex - presidente José Sarney acidentou - se em sua residência lá na cidade de São Luís,  capital do Maranhão.  Fraturou seu ombro direito. Foi ao médico e constatou - se que precisa de cirurgia por causa da fratura.

E por decisão própria ele virá para São Paulo  (informações ouvidas na rádio CBN) para o procedimento cirúrgico.

Uma dúvida: por que ele não se trata e não opera no próprio Maranhão?  A família Sarney por décadas reinou sobre o Estado.

Supõe - se que a saúde,  educação,  segurança,  infraestrutura do Estado do Maranhão estão "perfeitíssimas".

Por que vir para São Paulo?  Se a família dele fez uma "excelente administração pública " não há razão para o tratamento em São Paulo.

Não é verdade?

Seja macho e não machista.

Domingo agora estava voltando da igreja Deus é amor com minha mãe de táxi e trocando idéia com o taxista.

Ele elogiou minha voz. Achou-a bonita, que eu era locutor e tal. Disse também que ele é macho e não machista. E justificou: "Um machista não pode falar que o outro homem é bonito ou fazer elogio a outro homem,  achando que isso é comportamento gay ou que se sentiria menos homem. Já um macho pode achar outro homem bonito sem afetar em nada sua heterossexualidade. Portanto, sou macho e não machista".

Taí.  Gostei. Não é clichê algum afirmar isso: vivendo e aprendendo. É fato. Não há o que contestar .

Isso vale para todos os homens heterossexuais: seja macho e não machista.

segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

domingo, 10 de janeiro de 2016

Jovens e a bebida alcoólica.

Ouvindo música pelo fone no celular, vindo ontem da zona leste pelo metrô para casa e pá,                         
                         
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me deparo com um grupo jovens adolescentes dentro do trem, vestidos com camisas palmeirenses e da Mancha Verde.
Até aí tudo bem.
Mas numa das mãos dos jovens bebida alcoólica. Um uísque dreher. Um passava para o outro e bebia direto da garrafa.
Fora eles fazendo barulho, cantando alto, batucando... Garotas e garotos. Todos os demais do vagão apenas a os observarem.
Uma pergunta: por que a bebida alcoólica cativa tantos os jovens assim dessa forma?
Fica a pergunta para quem quiser responder...

quinta-feira, 7 de janeiro de 2016

Cento e cinquenta anos são pouquíssimos anos.

No mês de dezembro de 2015 vieram notícias sobre a "comemoração" dos 150 anos de existência da organização norte-americana racista chamada Ku Klux Klan ou simplesmente KKK. Essas notícias se deram por ter ocorrido um evento comemorativo partido de seus membros no estado do Alabama, mais precisamente na região rural. A BBC fez até um documentário a respeito. A data de surgimento dessa "entidade" foi em 24 de dezembro de 1.865.

O que eles "pregam"? A supremacia da raça branca. Se vestem de capuzes brancos e gostam de queimar cruzes. Inclusive o símbolo deles é justamente de uma cruz em chamas. Se consideram (ao meu ver absurdamente) cristão protestantes. São xenofóbicos, também.

Puro racismo dessa organização racista, não é mesmo? O que são as ideologias diversas da humanidade? O título do post "cento e cinquenta anos são pouquíssimos anos". Do quê? De racismo. São séculos e séculos que preconceito e discriminação social se manifestam por causa da diferença biológica entre povos.

Isso um dia terá fim? Do meu ponto de vista, a curto e médio prazo e humanamente falando, não. Para mudança de cultura e comportamento seriam precisos muitos e muitos anos para se ter uma dita "EVOLUÇÃO". As pessoas não mudam de uma hora para outra. Uma geração conservadora não passa a ser liberal e muito menos uma liberal, conservadora. Essência humana. Mas claro, em tudo existem regras das exceções. Exemplos: uma pessoa a favor do aborto pode agora ser contra e vice versa; uma pessoa pode ser a favor do liberalismo sexual e passar a ser contra depois e vice versa. E assim vai. Há transformações de conceitos, gostos e pensamentos porém, uma maior parte de uma massa humana não se modifica assim simplesmente como "passe de mágica".

quarta-feira, 6 de janeiro de 2016

Tenho medo de você agora.

Li uma notícia agora de que um homem morreu devido a um ataque de tamanduá contra ele.

O fato deu-se em Diamantina, Minas Gerais.

Segundo informações, o homem, que era garimpeiro, estava numa mata fechada, corria atrás de seus cães que estavam agitados quando o tamanduá atacou.

As garras do animal são fortíssimas. E nesse caso - veja só - as garras atingiram uma artéria que fica na região do joelho e da coxa. Essa artéria bombeia sangue ao coração. Sangramento no local. O grave ferimento provocou parada cardiorrespiratória no homem.

A notícia diz também que o suporte avançado médico demorou mais de uma hora para chegar e que o local era de difícil acesso. Depois veio até helicóptero devido à gravidade na perna do garimpeiro e as tentativas de reanimação dos médicos não surtiram efeito.

Claro, acredito que se tivessem vindo mais cedo as chances de sobrevida do homem seriam maiores. Uma pena. Perdeu a vida de forma muito estúpida. Primeira vez que li algo como isso. Ataque de tamanduá que mata.

Um bichinho que considero - ou considerava - dócil, frágil, bonito...agora...quero distância desse animal. Não chego nem perto mais.

Eu, hein! Tenho medo de você agora, tamanduá. Olhe ele aqui abaixo:


Defesa arriscada de amor e com amor.

Por um aplicativo de notícias de jornais, estive lendo noticiários regionais de outras localidades do país como Zero Hora, Correio Braziliense, Diário Gaúcho e etc.  Deparei com uma notícia muito interessante que acabou bem, mas que poderia ter ocorrido de modo ruim.

Em Brasília um assaltante entrou numa casa pela madrugada. Moradores do lar dormindo. Ele queria jóias, dinheiro e que a família mostrasse onde poderia estar um cofre.

Num determinado momento o homem tentou estrangular a dona de casa. O filho dela de 12 anos de idade agarrou o cara por trás na tentativa de defender sua mãe.

O assaltante revidou dando-lhe uma facada próximo ao pescoço dele. Conseguiu fugir levando o que conseguiu pegar da casa.

A vizinha chamou os bombeiros e levaram o adolescente ao hospital. Felizmente o garoto está bem, são e salvo.

Realmente foi um ato muito nobre do garoto de salvar a mãe. Eu faria o mesmo. Mesmo sendo arriscado, é uma defesa de amor e com amor. Que bom que tudo terminou bem, tirando o susto.

Livros que já li em minha vida (parte III).

 


Titãs: a vida até parece uma festa. Toda a história dos Titãs.

Uma biografia perfeitamente bem escrita. Hérica Marmo e Luiz André Alzer foram os jornalistas que biografaram a minha banda predileta de rock and roll brasileiro.

Cada detalhe muito bem colocado. Uma narrativa cativante, não cansativa e que te estimula a não parar de ler.

A história contada fala desde os primórdios da carreira até a saída de Nando Reis.

Mais um livro excelente e muito prazeroso.

Confira.

domingo, 3 de janeiro de 2016

A primeira chacina do ano de todos os anos subsequentes.

A primeira chacina do ano de todos os anos subsequentes.

Nos jornais impressos, rádios, TV ou Internet sempre nos quatro primeiros dias de um novo ano vem aquela notícia: "Primeira chacina do ano na Grande São Paulo mata X jovens".

Todos os anos é sempre assim. Notícia nova de conteúdo velho. Parece que nunca vai mudar.

As descrições da ocorrência,  geralmente são carro preto ou moto em que estão os assassinos, encapuzados, tiros na cabeça e no peito,  bar, jovens reunidos, vingança, acertos de drogas, periferia, um ou dois  sobreviventes em estado grave no hospital... Igualzinho sempre. Texto de notícia quase memorizado ou decorado. Obviamente não vai parar por aí.

A única novidade disso tudo é que as pessoas nesses tempos modernos da tecnologia, recebem agora via whatsapp tanto em vídeo das pessoas levando os tiros quanto das fotos dos mortos ensanguentados. Quase em tempo real.

Qual a solução para esse fim?  É complexo analisar e responder prontamente devido a muitos fatores que contribuem para isso que não descreverei aqui.

Porém, cultura por exemplo é  com certeza um dos alicerces da resolução. Veja:

Provavelmente a falta nas regiões mais pobres das cidades de livros, cinema,  oficinas de teatro, lazer, estudos, recreação, bibliotecas, sescs contribuem para a criminalidade. Enfim. É isso que a periferia precisa e muito. Acredito que esse seja um dos pontos para que chacinas tornem-se escassas.

Sim ou não?

Alguém discorda?

Assuntos diversos.

O Blog do Marcinho possui tantos assuntos para escrever que seria preciso três ou quatro postagens no mesmo dia em todos os dias.

Mas como a disponibilidade do dia a dia impede isso, façamos as coisas com calma. O que não der para postar hoje, publica - se amanhã ou depois de amanhã ou bem depois sem alarde. Além do mais,  não sou jornalista e muito menos ganho dinheiro publicando neste blog. Isto aqui é puríssimo hobby.

Desde o final do ano passado o blog está muito ativo. A necessidade de escrever efervesceu - se gigante. Sem exageros. Isso é fato. Muito bom. Exercício de escrita é fundamental para mim.

sábado, 2 de janeiro de 2016

Analfabetos funcionais.


Analfabetismo funcional é a incapacidade que uma pessoa tem de não entender textos simples. Pessoas assim não conseguem desenvolver a interpretação textos e nem de fazerem contas matemáticas básicas. Por estudos, define-se também um analfabeto funcional o indivíduo maior de quinze anos com nível de escolaridade inferior a quatro anos letivos.

Pesquisando na internet, vi que há três níveis diferentes de alfabetização funcional. São eles:

O nível número 1: Conhecido também como alfabetização rudimentar. São aquelas pessoas que conseguem ler e compreender títulos de textos e frases curtas. Mesmo sabendo contar, têm dificuldades de entendimento com os números e nas quatro operações básicas (adição, subtração, divisão e multiplicação).

O nível número 2: Conhecido também como alfabetização básica, que são aquelas pessoas que conseguem ler textos curtos, mas só conseguem "pegar" informações mínimas no texto. Não conseguem concluir sobre a temática dele. Conseguem entender números grandes e fazerem operações matemáticas básicas. Porém, possuem dificuldades quando há cálculos ou operações um pouco mais abrangentes.

E o nível número 3: Conhecido também como alfabetização plena. São pessoas que dominam totalmente a escrita, leitura e números desde as mais simples às mais complicadas.

Eu me incluo na alfabetização plena. Mas já percebi que se eu deixar de ler e de escrever e fazer contas por um certo tempo não determinado, desço para o nível básico. E acredito que isso ocorra com qualquer pessoa. Sempre temos que estar estudando e praticando tudo aquilo que aprendemos; sempre. Senão, enferrujamos.

Conforme dados de do IBOPE, no Brasil o analfabetismo funcional atinge cerca de 68% da população (30% no nível 1 e 38% no nível 2). Somados esses 68% de analfabetos funcionais com os 7% da população que é totalmente analfabeta, resulta que 75% da população não possui o domínio pleno da leitura, da escrita e das operações matemáticas. Ou seja, apenas 1 de cada 4 brasileiros (25% da população) é plenamente alfabetizado. Isto é, está no nível 3 de alfabetização funcional.

O censo 2010 feito pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia  e Estatística) mostrou que um entre cinco pessoas são analfabetas funcionais. A porcentagem é de 20,3% de analfabetos funcionais. O problema maior está na região Nordeste, onde a taxa de analfabetismo funcional chega a 30,8%.

Em 2012, o Instituto Paulo Montenegro e a ONG Ação Educativa divulgaram o Indicador de Alfabetismo Funcional (Inaf) entre estudantes universitários do Brasil e este chega a 38%, refletindo o expressivo crescimento de universidades de baixa qualidade durante a última década.

Esses índices tão altos de analfabetismo funcional no Brasil devem-se à baixa qualidade dos sistemas de ensino público, à falta de infraestrutura das instituições de ensino (principalmente as públicas) e à falta de hábito e interesse de leitura do brasileiro. Em alguns países desenvolvidos com um sistema educacional mais eficiente, esse índice é inferior a 10%. A Suécia, de exemplo.



O Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatística (Ibope) no mês de setembro de 2015 disse que 75% das pessoas com mais de 15 anos não sabem ler nem escrever direito. Neste percentual estão inclusos os analfabetos absolutos e os considerados analfabetos funcionais, que somam 68%. Segundo o Instituto Paulo Montenegro, braço social do Ibope, o número de jovens e adultos considerados analfabetos funcionais são praticamente o mesmo de quatro anos atrás. 

Segundo a pesquisa, o número de pessoas que está no grupo de nível 2 de analfabetismo cresceu, passando de 34% para 38%. Este grupo é formado por pessoas que são capazes de ler textos curtos e localizam apenas algumas informações explícitas.

O chamado nível rudimentar (nível 1), que inclui pessoas que tem a capacidade de ler títulos e frases isoladas, se manteve no mesmo percentual dos outros anos, de 30%, segundo . Os brasileiros que apresentam plena habilidade de leitura e escrita somam 26%. 

A pesquisa também destacou algumas iniciativas que podem ajudar o brasileiro a compreender e interpretar textos. Uma delas é incentivar o hábito de leitura.  A pesquisa também mostrou que 75% dos entrevistados tem um dicionário em casa. 

Penso que a leitura sempre será um papel fundamental para uma nação ser mais educada, saudável, pensante, crítica.

Será sempre uma luta em que se almejará incansavelmente a vitória. Claro, isso também depende cada um. O povo também precisa ter interesse de querer ler. E hoje em dia tem muita facilidade graças à tecnologia, aplicativos de celular e os livros propriamente ditos.

Vamos caminhando. E não seja um analfabeto funcional. Tenha uma alfabetização 100% plena.

sexta-feira, 1 de janeiro de 2016

22 anos depois...

Em 1.992 lá pelos meus 11-12 anos em casa tínhamos uma vitrolinha super portátil da Marca Philips. Pertencia à minha irmã. Eis as fotos retiradas da internet:



Os três discos que eu mais ouvia eram evangélicos: 2 de Ozéias de Paula (O amor é tudo e Canto Aleluia) e 1 da banda GERD - Grupo de Encontro Real com Deus -  (Jesus Cristo é).

Amava ouvi-los. Esse aparelhinho de som me encantava. Minha mãe sempre o punha para eu escutar, embora eu já soubesse mexer nele como ligar, colocar ou tirar o LP e etc.

Eu os ouvia na cozinha por falta de opção de ambiente. Minha irmã me criticava na época sempre me dizendo que ouvir as tais canções cristãs não mudariam em nada na minha vida em termos de melhoria ou algum milagre que fosse.

Eu não ligava e sempre os ouvia.

Lembro-me que quando era mais criança eu catava os discos os discos da minha mãe (como Roberto Carlos por exemplo) e os atirava no quintal para o alto. Por quê? Porque naquela época eu não sabia  - não tinha noção alguma do que viria a ser o termo 'disco voador'- e então os lançava para o ar vendo-os "voarem" pelo ar. Daí o "disco voador". Como pude? (Risos).

Mas aí, cresci, amadureci um pouquinho e aí havia chegado o momento de curtir essa preciosa sonoridade desse aparelho.

Não tínhamos mais nenhum disco de vinil em casa, mas em compensação havia o aparelhinho de vitrola quebrado.

Minha mãe mandou consertá-lo. Afinal, ele ficou anos e anos parado sem função alguma.

Naquele ano de 1992 frequentávamos na avenida Casa Verde uma igreja evangélica chamada Quadrangular. Uma vez estavam vendendo Lps da banda GERD. Minha mãe comprou esse disco e um irmão da igreja que consertava aparelhos eletrônicos arrumou a nossa vitrola.

Felicidade. Indo para casa com o som arrumado e um LP.

Ainda lembro que para testar o som, fomos a vizinha querida Zefa e sua filha e minha amiga de infância Shirley trouxe um disco de forró de Renato Leite. Ainda me lembro de algumas músicas desse disco. Mais precisamente o lado A porque o lado B estava riscado por mim e riscado de giz de lousa também por mim. Esse LP já praticamente ficou como nosso pertence. (Risos).

Funcionou. LP funcionando direitinho. Show! Curtimos os xotes, xaxados e os baiões desse disco muito bons.

Aí colocamos o LP "Jesus Cristo é" da banda GERD, depois outros e outros discos... E assim foi naqueles poucos meses de 92.

Por que poucos meses? Era quase compulsório ouvir diariamente. Minha irmã era única que se incomodava como disse acima. Ressaltando: Dizia que não era por eu estar ouvindo músicas evangélicas que minha vida melhoria (seja fosse por quaisquer aspectos).O que ela quis dizer? Escutando ou não, não mudaria em nada minha vida fosse espiritual, pessoal, física... Hunf! Enfim.

E o inesperado acontece...senão me engano...acho que foi dezembro de 1992. Mais uma vez minha mãe punha o toca discos Philips sobre o fogão da cozinha para eu ouvir. De repente a parte da saída do som cai atrás do fogão enquanto a parte que se colocava o disco ela ajeitava para mais para frente.

A princípio a queda não parecia ser séria. Mas foi. Pegou-se a parte de áudio colocando no seu lugar novamente, minha mãe tentou fazer o TD (toca disco) funcionar e nada. E foi ali que tudo acabou. Nunca mais. Nunca mais tentamos fazer ele funcionar ou mandar arrumar.

Fui para fora de casa, deitei na rede e pus-me a chorar.

Os quatro discos permaneceram lá em casa e nunca mais os escutei de novo. Simplesmente ficaram as canções sendo "tocadas" e "cantadas" na minha cabeça por anos depois.

Depois de um tempo o TD foi para o lixo e os discos também. Minha irmã foi quem jogou minhas cinco relíquias. Os discos ficavam embaixo da pia da cozinha só para se ter uma ideia. Ela alegou que estavam mofados. Será?

E assim passaram-se os anos...

No ano de 1996 as grandes fábricas de vinis como a BMG Ariola Discos Ltda que ficava na avenida Engenheiro Billings, 2227 em São Paulo e a Sony Music no Rio de Janeiro encerravam suas atividades. O CD já tomava conta na população brasileira. Os brasileiros compravam mais CDs do que LPs.

Em 1.998 tive meu primeiro aparelhinho de som que tocava CD. Os primeiros discos foram do Grupo Malícia e Exaltasamba, lançados pela então "Coleção Pagode e Axé no JT".

O ruim desse aparelho é que ele veio com defeito. Se encostava a mão o CD parava. Muitas vezes (por incrível que pareça) eu enrolava o fio elétrico do próprio som em volta dele para o CD funcionar.

Até fui agora perguntar à minha mãe se ainda tínhamos o som. Porque eu tiraria a foto para mostrá-lo. Quando nos mudamos em 2013 para um apartamento ela havia doado para um menino vizinho da antiga rua em que eu morava. (Risos!)

Cresci, procurei emprego e comecei a trabalhar...

Tendo meu próprio dinheiro poderia comprar o que fosse possível comprar. Em 2006 comprei outro toca CDs nas Casas Bahia. (Risos!)

E mais uma vez os anos se passaram.

Junho de 2014.

Ao chegar numa loja de materiais elétricos chamada Migui na avenida Mandaqui no bairro do Limão, deparei com uma jóia rara. Um TD retrô completo. Tinha entrada para toca fitas, entrada para ouvir CD, rádio AM/FM, entrada para fone de ouvido, entrada de cabo USB e cartão e memória e claro o toca discos.

Me apaixonei. Comprei no mesmo dia. Era um sábado de junho. Minha mãe ajudou a comprar. Disse que já era presente de aniversário antecipado. Custou R$ 1.100 reais. Tranquilo. Parte à prestação e parte à vista.

Pronto, 22 anos depois...

Incrível. Tive que literalmente esperar 22 anos para ter novamente um toca discos...

Hoje em dia, os vinis voltaram com a corda toda. Europa e EUA são campeões de vendas. Só em 2014 os Estados Unidos venderam mais de 15 milhões de LPs contra 9 milhões de CDs. E é entre os jovens a maior compra e demanda. Gravadoras já alegam o fim do CD para 2016-2017. Temos a única fábrica de vinis na América Latina chamada Polyson que fica em Belford Roxo, Rio de Janeiro.

Vinte e dois anos esperados que valeram a pena.

Fui a sebos no centro de SP comprar discos. Os primeiros foram de Eliana de Lima e Katinguelê.

Comprava mais discos e a compulsão de chegar em casa após o trabalho e escutar discos era gratificante.

Claro, esse TD me apresentou problemas uns dois meses depois. O motor que fazia a polia girar o disco começava a falhar até não funcionar mais.

Em outubro de 2015 levei para consertar na avenida Casa Verde na Central Técnica Elétricos e Eletrônicos. E lá se foram 4 meses. Eu indo e vindo lá quase todos os sábados e nada dele arrumar. Por quê? Porque dizia o técnico que não conseguia outra peça de motor compatível ao TD Classic (nome do toca discos retrô).

Janeiro de 2015.

Quando já estava prestes a ir buscá-lo e tentar em outra assistência depois de quase todas as semanas ligando para a Central Técnica em quatro meses, eis que ele consegue arrumar. Pronto. Estava consertado. Motor novo.

Nesse mesmo período eu havia indicado a Central Técnica para um amigo chamado Danilo consertar a caixa de som "gigante" dele, já que era DJ. Também com ele o negócio demorava. Mas arrumou.

O ano de 2015 passou e todos os meses escutando meus discos e comprando com meu amigo Rodrigo Souza (que conheci nos grupos diversos de vinilzeiros que tem no facebook). Praticamente 80% dos discos que tenho foram comprados dele. Show.

Hoje, janeiro de 2016, primeiro dia do ano e está lindo, leve o solto meu toca discos. Nunca mais tive problemas com ele. Fiz alguns ajustes nele com ajuda de outro amigo que conheci nos grupos de discos Renato, comprei correias, novas agulhas, até super bonder para deixar a rotação mais rápida.

Melhor, impossível. Melhor toca discos que tenho. Meu, meu e meu. Abaixo as fotos dele para apreciação.

Viva dos discos de vinil. Viva dos toca discos. Viva o LP. Viva a boa música.









Discos que já ouvi em minha vida (parte I).

Assim como tem neste blog a série "Livros que eu já li em minha vida", também terá a série "Discos que já ouvi em minha vida". Eis a sua estreia.

Além de ser leitor nato de livros, sou um ouvinte de música fissurado.  Sou um apaixonado por música desde pequeno.

Desde pequeno sonhava em tocar violão. Desde pequeno compunha músicas.

Hoje, adulto,  possuo dentro de mim uma ecleticidade que me assusta um pouquinho.  Literalmente eu ouço de tudo que é música. Qualquer gênero musical. Rap, música gospel,  rock,  samba,  pagode,  reggae,  heavy metal,  guarânia,  blues,  bolero,  salsa, merengue,  punk rock,  pop,  MPB, lambada, funk, dance, música clássica, psy,  eletrônica, country e por aí vai...

Isso é ótimo. Realmente não tenho problema algum com canções,  seja qual for. Até mesmo falo para conhecidos e amigos: ouço luxo e ouço lixo. Lixo e luxo fica a seu critério sobre o(s) gênero(s) musical(ais) que queira classificar nesses adjetivos.

A estreia do disco que vou falar não poderia ser outra. Minha banda de rock favorita: Titãs. Disco: Õ Blésq Blom.

Tenho quase toda a discografia titãnica comigo, exceto Titanomaquia e o último disco lançado por eles chamado Nheengato.

Õ Blésq Blom.  Considerado até hoje o disco mais complexo, mais trabalhoso, mais bem elaborado e o mais exaustivo processo de gravação feito pelos Titãs.   Álbum lançado em 1989. Sexto disco da banda. Gravadora Warner Music. Direção e produção musical do até então "nono" titã Liminha.