sábado, 26 de dezembro de 2020

Não passar em branco. Novo foco ao blog.

Desde junho que não posto nada aqui e achei por bem escrever algo para não passar em branco. 

Nesses últimos seis meses fiquei observando e refletindo a respeito do que vem acontecendo no país e no mundo no que diz respeito às opiniões. Opiniões de qualquer coisa. Quando se dá uma opinião, vêm justamente pessoas querendo lhe "cancelar", criticar e derrubar. Se você é a favor da pena de morte,  você é crucificado pelos outros. Se você é contra a pena de morte, também é crucificado pelos outros. E mediante isso, cheguei à seguinte conclusão: não opinar mais a respeito de nada. Não vale a pena.

Aqui neste blog não ganho dinheiro algum. E mesmo se ganhasse, não creio que valeria a pena me dispor ao estresse e a sofrer consequências e punições das pessoas por dar uma opinião a favor ou contra sobre quaisquer coisas.  Não compensa. O que vejo de gente sendo "destruída", perdendo emprego... Comigo não. Não sou rico, mundo em crise... Opiniões não pagam contas. E se não pagam contas, dissertar sobre o que concordo ou não concordo e ser "mutilado" por expressar, não vejo vantagem.

Então,  o que vou fazer com este blog? Pois bem. Ter uma vida reservada. Percebo que vale a pena ficar em silêncio do que fazer barulho. Eu vou transformar este blog num blog de opinião de coisas boas. Falar de coisas positivas. Por exemplo... Fulano de Tal salvou o cachorrinho de um incêndio. Comentar desse ato nobre falando bem é o que há. É esse o foco. Um blog assim. Comentar boas notícias. É assim que vejo. Pra quê ter dor de cabeça?

Então vai ser isso. Comentar coisas boas.

Até uma próxima. 

quarta-feira, 24 de junho de 2020

Os números das estatísticas cada vez mais questionados.

Olha, desde 2014 que venho observando o quanto os números de estatísticas gerais vêm sendo questionados por pessoas (sejam elas famosas ou anônimas).

Em 2014 questionou-se a veracidade do resultado das eleições daquele ano pelos perdedores políticos que disputavam cargos até então. As urnas eletrônicas eram/são fraudulentas ou não? Essa era a discussão.

De lá para cá só se acentuaram as questões numéricas e neste ano de 2020 a coisa não poderia ser pior:  os números da pandemia do novo coronavírus.

Em alguns países europeus pessoas comuns fizeram manifestações populares pelas ruas reivindicando o fim da quarentena e claro, questionaram os números de mortos e contágios divulgados de covid-19. Achou mesmo que era exclusividade dos brasileiros tais discussões?

Não. O mundo critica os números. Daqui para frente só tende a piorar. O senso crítico aflora a cada dia nas pessoas. Não sei se isso é bom ou ruim. Porém, espero que isso não seja algo nocivo a ponto de quaisquer números serem automaticamente considerados sem credibilidade pelas pessoas simplesmente por não concordarem com as tais informações.

Imagine se casos catastróficos do passado tivessem ocorrido nesta época em que estamos? Números da segunda guerra mundial,  números de mortos em terremotos, números de homicídios e por aí vai.

Existe um youtuber e atual deputado estadual que sempre no final de seus vídeos diz: "um abraço e vamos questionar tudo". Será isso mesmo? Será esse o caminho? Esse "tudo" pode ser relativo. Quem questionará a matemática,  por exemplo? Ela é uma ciência exata. Ela seria discutível? A história é uma matéria sempre questionável, também. Veja: a gramática poderia ser mais simplificada. "Diversão",  "imaginação", "compreensão", "obsessão", "situação"...Poderiam tais palavras serem padronizadas nas sílabas "ção" e "são" numa única forma de escrita. Isso é uma forma de questionar. Mas enfim...

Podemos aceitar os números, discutí-los ou discordá-los. Sim. Com respeito, tudo pode ser argumentado e debatido. Usemos com sabedoria a nossa inteligência. Como? Lendo bastante. Leia. Estude. Até o próximo post neste blog.

segunda-feira, 15 de junho de 2020

Ler apenas um ou dois livros por ano, mas de modo 100% entendido.

Eu fico vendo nas redes sociais propagandas para ler diversos livros em um ano com uma técnica que desconheço qual seja.

Prefiro ler poucos livros. Às vezes leio o mesmo livro mais de uma vez para poder entendê-lo cada vez mais e melhor. Ler 50, 100, 200 livros durante um ano não é o meu forte e nem tenho essa vontade. Ler apenas um ou dois livros por ano mas de modo 100% entendido, já me basta.

A compreensão,  o entendimento e a absorção quase total do conteúdo lido são as mais importantes. Melhor assim do que ler 60 livros e não saber fazer um resumo de cada um. Dá para guardar na cabeça 60 ou 90 histórias completamente diferentes?

A regra da exceção é a bíblia. Ela possui 66 livros sendo 39 no velho testamento e 27 no novo testamento. A bíblia deve ser lida sempre porque ela é um alimento espiritual fundamental.  E a sua palavra sempre se renova. Pelo menos para mim é assim.

Portanto, foco em poucos livros mas que me abranjam muito mais o conhecimento e o conteúdo inserido à mente. É isso.

quinta-feira, 7 de maio de 2020

Cem acertos, nenhum elogio. Um erro, mil condenações.

Quem já foi ao McDonald's ou Bob's ou Burguer King em horário de pico? O horário de pico é um "salve-se quem puder". Os colaboradores do estabelecimento ficam naquela loucura de atender o mais rápido possível a todos os clientes. Tanto caixas quanto os cozinheiros permanecem naquela adrenalina doida. Um trabalhar sob pressão literalmente gigante. Daí então podem acontecer falhas. Que falhas? Dos caixas anotarem pedidos que o cliente não fez, troco a menos ou a mais, valor acima ou abaixo do contabilizado e por aí vai... E dos cozinheiros? Geralmente é hambúrguer mal passado e/ou cru mesmo. Quando acontece isso ou o cliente pede um novo hambúrguer,  vai embora ou pede o dinheiro de volta. Por que estou falando disso? Falo disso me referindo à meritocracia no mundo da labuta. O cozinheiro pode ser punido levando uma advertência por parte de seu supervisor por ter entregue um alimento cru ou mal cozido. Mas os inúmeros hambúrgueres que esse mesmo cozinheiro fez que deixaram muitos clientes satisfeitos não são considerados de importância por uma chefia. É mais um "fez mais que a sua obrigação" e ponto. Mas e a punição? Por que ela ocorre? Ela ocorre porque quem manda quer ver as coisas funcionando perfeitamente bem e sem erro algum. É natural de um chefe, de um líder,  de um dono exigir eficiência até mesmo nos momentos de pico: não pode errar.

Quando se está na posição de comando, fica cômodo determinar como as coisas devem ser. Se um cozinheiro fez 1.000 hambúrgueres e apenas um deu errado, por que os 999 (que deixaram as pessoas com água na boca) não são colocados no feedback positivo do profissional?

Tenho visto há uns 10 anos o quanto parece que punir é mais fácil do que elogiar o bom desempenho, mesmo ele sendo o costumeiro do dia a dia. Fazer ótimos hambúrgueres o dia inteiro e todos os dias é mera obrigação. É normal. Nenhum cliente volta ao balcão para dar parabéns pelo ótimo lanche feito. Se tiver alguém que faz isso é um em um milhão. Mas se de vários hambúrgueres feitos ao longo dia, um sai meio cru e o cliente vier a fazer barulho por conta disso... Punição,  advertência,  o chefe quer saber a razão do hambúrguer ter saído daquele jeito e etc. As coisas pontuais que dão errado ganham muita importância contra o comum certo do cotidiano.

Essa é a minha questão neste texto. Me incomoda a exaltação a um erro exato daquele minutinho fazer tanto barulho e o acerto de horas ser imperceptível.O fazer bem feito sempre poderia sim ter mais grandeza.  Porém, o famoso "100 acertos nenhum elogio; 1 erro, 1.000 condenações" manifesta-se  de modo veemente nas micro, pequenas,  médias e grandes empresas. Infelizmente.

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2020

Quatro meses em hiato.

É,  não tem jeito. Só mesmo quando existe uma vontade ou oportunidade irei usá-lo. Do contrário...

Nem acredito que são quatro meses sem escrever.

Sem me alongar mais. Três parágrafos foram suficientes. Tchau!