domingo, 11 de dezembro de 2011

Pais e avós nas redes sociais.

Tudo muda. As pessoas mudam e o mundo muda. Isso lembra até o "Rock in Rio". Mas é isso mesmo: temos que estar atentos às mudanças e estarmos bem informados sobre o que acontece pelo planeta afora.

Digo isso simplesmente porque é assim que caminha a humanidade. Não basta ficar no "seu" mundinho e ignorar o que se passa ao nosso derredor.

Num curso que eu fiz sobre como participar de equipes de alta performance, aprendi um pouco mais sobre os cinco tipos de gerações existentes neste mundo hodierno.

O que é geração? Nada mais é que um conjunto de pessoas de uma mesma época. E as cinco gerações estão divididas da seguinte forma:

1- TRADICIONAL            - Antes de 1945
2- BABY BOOMERS       - De 1946 a 1964 (explosão populacional)
3- GERAÇÃO X              - De 1965 a 1977
4- GERAÇÃO Y              - De 1978 a 1994 (Alta tecnologia e da Internet)
5- GERAÇÃO Z  -           - De 1995 até este presente momento.

Essas cinco classificações de gerações são conceitos categóricos da sociologia.  Assim sendo, me enquadro na geração Y, pois nasci no começo dos anos 1980.

As cinco gerações se completam, pois sempre vamos aprender uns com outros. Enquanto nós aprendemos com as experiências das genealogias passadas, elas também aprendem com a gente.

A geração tradicional (idosos) e os baby boomers (época de procriação de muitas crianças) praticam várias coisas que a geração Y e Z fazem. Dentre elas está a internet como blogs, vlogs, postar vídeos, baixar músicas e as redes sociais.

Hoje os nossos pais e nossos avós usam redes sociais. Considero isso maravilhoso. Gosto de pessoas à frente de seu tempo e que não se prendem aos formalismos das tradições e dos antigos costumes.

Claro, existem pessoas e pessoas. Muitas pessoas dessas gerações não se adaptam, não se acostumam ou não se envolvem com tais tecnologias. Isso é absolutamente normal. É como aquele ditado:"Cada um no seu quadrado." Esse comportamento é tranquilamente aceitável e plausível.

Da geração Y para trás não havíamos conhecido o computador pessoal, a câmera digital, os CDs, os DVDs, os Discmans, os celulares, os MP3, MP4, os LCDs de TVs e os de monitor de computadores, os iphones, ipads e ipods da vida.  Incluo que  nem mesmo a geração Z, ( lógico - isso dos que nasceram da metade dos anos 1990 ao começo de 2000), também. Todas essas coisas citadas eram tecnologias muito caras que nem todos podiam adquirir.

Hoje é bem diferente. Uma criança pequena já tecla o notebook do pai, mexe no celular, tira foto ou filma na cam digital sem dificuldade. Se bobear, tem até rede social sem ainda ter a noção do que venha a ser isso (como alguns pais fazem).

Eu cresci ouvindo música em fita cassete e em vitrola nos vinis. Fiz curso de datilografia (que era aprender a usar máquina de escrever) e tirava fotos em máquinas onde se tinha que levar aos laboratórios para revelação. Ainda falando de fotografia, excepcionalmente eu tenho ainda uma câmera polaroid (aquela que tira foto que sai na hora a imagem fisicamente).

Confesso que até hoje eu adoro disco de vinil. Quando era criança adorava ver um aparelho de som e aquele LP sob uma agulha girando, aquele chiado e aquele áudio saindo. O problema é que eu não tenho aparelho e muito menos vinil. Outra coisa também é máquina de escrever. Gosto muito e gostaria de ter também. Quiçá um dia ambas.

Não é porque eu curto essas coisas "antigas" que não me envolvo com as novas tecnologias. Lógico que sim. Já penso em ter um conversor e abolir antenas telescópicas, quero um novo celular mais moderno, quero uma câmera digital mais prática com mais funções legais...enfim. Nada como unir o útil ao agradável. Conciliar a tradição com o modernismo.

Tudo ficou mais prático hoje, não é mesmo? Pois é.

Pena que minha família da geração tradicional e baby boom não aderiram às muitas tecnologias existentes. Nem meu pai, nem minha mãe, tias... não quiseram ter. E como já havia falado, foi justamente por não se adaptarem a essas coisas. Normal. Mas que eu queria que se envolvessem todos, ah, isso eu queria. E teria todos eles nas minhas redes sociais sem problema algum.

Há muitas pessoas que jamais adicionariam seus pais se criassem perfis nos facebooks, Orkut, google mais, twitter ou outras congêneres. Como eu posto e publico coisas que não me prejudicam, não teria problema algum. Sou adulto e vacinado e sei das minhas responsabilidades no usufruto de uma internet.  E para mim, é bobagem essas pessoas que não adicionam. Se assim o fazem é por terem algo a esconder. Fazer o quê? "Os outros são os outros e só." *

Abraço!!!!!!!!!!!!!

*Frase extraída da letra de música "Os outros", do Kid Abelha