domingo, 11 de dezembro de 2011

Pais e avós nas redes sociais.

Tudo muda. As pessoas mudam e o mundo muda. Isso lembra até o "Rock in Rio". Mas é isso mesmo: temos que estar atentos às mudanças e estarmos bem informados sobre o que acontece pelo planeta afora.

Digo isso simplesmente porque é assim que caminha a humanidade. Não basta ficar no "seu" mundinho e ignorar o que se passa ao nosso derredor.

Num curso que eu fiz sobre como participar de equipes de alta performance, aprendi um pouco mais sobre os cinco tipos de gerações existentes neste mundo hodierno.

O que é geração? Nada mais é que um conjunto de pessoas de uma mesma época. E as cinco gerações estão divididas da seguinte forma:

1- TRADICIONAL            - Antes de 1945
2- BABY BOOMERS       - De 1946 a 1964 (explosão populacional)
3- GERAÇÃO X              - De 1965 a 1977
4- GERAÇÃO Y              - De 1978 a 1994 (Alta tecnologia e da Internet)
5- GERAÇÃO Z  -           - De 1995 até este presente momento.

Essas cinco classificações de gerações são conceitos categóricos da sociologia.  Assim sendo, me enquadro na geração Y, pois nasci no começo dos anos 1980.

As cinco gerações se completam, pois sempre vamos aprender uns com outros. Enquanto nós aprendemos com as experiências das genealogias passadas, elas também aprendem com a gente.

A geração tradicional (idosos) e os baby boomers (época de procriação de muitas crianças) praticam várias coisas que a geração Y e Z fazem. Dentre elas está a internet como blogs, vlogs, postar vídeos, baixar músicas e as redes sociais.

Hoje os nossos pais e nossos avós usam redes sociais. Considero isso maravilhoso. Gosto de pessoas à frente de seu tempo e que não se prendem aos formalismos das tradições e dos antigos costumes.

Claro, existem pessoas e pessoas. Muitas pessoas dessas gerações não se adaptam, não se acostumam ou não se envolvem com tais tecnologias. Isso é absolutamente normal. É como aquele ditado:"Cada um no seu quadrado." Esse comportamento é tranquilamente aceitável e plausível.

Da geração Y para trás não havíamos conhecido o computador pessoal, a câmera digital, os CDs, os DVDs, os Discmans, os celulares, os MP3, MP4, os LCDs de TVs e os de monitor de computadores, os iphones, ipads e ipods da vida.  Incluo que  nem mesmo a geração Z, ( lógico - isso dos que nasceram da metade dos anos 1990 ao começo de 2000), também. Todas essas coisas citadas eram tecnologias muito caras que nem todos podiam adquirir.

Hoje é bem diferente. Uma criança pequena já tecla o notebook do pai, mexe no celular, tira foto ou filma na cam digital sem dificuldade. Se bobear, tem até rede social sem ainda ter a noção do que venha a ser isso (como alguns pais fazem).

Eu cresci ouvindo música em fita cassete e em vitrola nos vinis. Fiz curso de datilografia (que era aprender a usar máquina de escrever) e tirava fotos em máquinas onde se tinha que levar aos laboratórios para revelação. Ainda falando de fotografia, excepcionalmente eu tenho ainda uma câmera polaroid (aquela que tira foto que sai na hora a imagem fisicamente).

Confesso que até hoje eu adoro disco de vinil. Quando era criança adorava ver um aparelho de som e aquele LP sob uma agulha girando, aquele chiado e aquele áudio saindo. O problema é que eu não tenho aparelho e muito menos vinil. Outra coisa também é máquina de escrever. Gosto muito e gostaria de ter também. Quiçá um dia ambas.

Não é porque eu curto essas coisas "antigas" que não me envolvo com as novas tecnologias. Lógico que sim. Já penso em ter um conversor e abolir antenas telescópicas, quero um novo celular mais moderno, quero uma câmera digital mais prática com mais funções legais...enfim. Nada como unir o útil ao agradável. Conciliar a tradição com o modernismo.

Tudo ficou mais prático hoje, não é mesmo? Pois é.

Pena que minha família da geração tradicional e baby boom não aderiram às muitas tecnologias existentes. Nem meu pai, nem minha mãe, tias... não quiseram ter. E como já havia falado, foi justamente por não se adaptarem a essas coisas. Normal. Mas que eu queria que se envolvessem todos, ah, isso eu queria. E teria todos eles nas minhas redes sociais sem problema algum.

Há muitas pessoas que jamais adicionariam seus pais se criassem perfis nos facebooks, Orkut, google mais, twitter ou outras congêneres. Como eu posto e publico coisas que não me prejudicam, não teria problema algum. Sou adulto e vacinado e sei das minhas responsabilidades no usufruto de uma internet.  E para mim, é bobagem essas pessoas que não adicionam. Se assim o fazem é por terem algo a esconder. Fazer o quê? "Os outros são os outros e só." *

Abraço!!!!!!!!!!!!!

*Frase extraída da letra de música "Os outros", do Kid Abelha

sábado, 12 de novembro de 2011

Eu sou fã de Neymar da Silva Santos Junior.

Eu sou fã de Neymar da Silva Santos Junior. Esse jogador é demais. Joga muito.

Torço para o São Paulo Futebol Clube que ficou  a desejar no campeonato brasileiro de 2011. Mas desde 2010 andei observando o Neymar do Santos Futebol Clube.

É sempre legal poder ver jogadores com talento, habilidade, garra e força. O desempenho do Neymar em 2011 tanto no campeonato paulista como na taça libertadores me fizeram prestar mais atenção nele. E diga-se de passagem, foi uma atenção memorável. Só com 19 anos mostrou para que veio. Tem muito a brilhar.

Eu nunca vi nada igual no nosso país a ponto de existir pela primeira vez um jogador que atua no Brasil ser indicado para ser o melhor do mundo. Neymar está concorrendo com jogadores em destaque na Europa.

Veio a notícia de que o jovem e talentoso Neymar ficará no Santos até 2014.

Achei essa notícia inédita e fenomenal. Porque simplesmente temos o melhor futebol do mundo. Pentacampeões!! Nada mais justo mudar paradigmas de que jogador para se suceder bem na vida tem que jogar fora do país. Isso precisa acabar e percebo que esse alicerce começou em Neymar. Oxalá que isso se vingue!

Eu quero grandes jogadores jogando no Brasil. Quero que o campeonato brasileiro de futebol seja o melhor do mundo em todos os bons sentidos. Que o mundo assista e veja os craques em destaque em território nacional.

Jogar na Europa ou na Ásia devem ser como opção e não obrigação. E espero que assim seja.

Que os próximos jogadores de outros times possam também usufruir desses benefícios que Neymar vem tendo NO BRASIL.

Termino escrevendo o que escrevi no começo desta postagem:Eu sou fã de Neymar da Silva Santos Junior.

Muito sucesso e que Deus possa abençoá-lo grandemente! Brilhe mais e mais, Neymar.

domingo, 2 de outubro de 2011

Uma aventura:Um homem medindo a avenida com um pedaço de pau.

Outro dia estava voltando para casa de táxi com colegas/amigos do trabalho após um turno pela noite no serviço. (A empresa banca o táxi, por isso que voltávamos por esse meio de transporte.)

Era por volta de meia-noite e meia quando nos deparamos na avenida Tiradentes em São Paulo um homem sentado na beira da avenida com um pedaço de pau ao chão. Passamos por ele e o taxista resolveu parar um pouquinho à frente para ajudar aquele homem. Ele disse para o perdoarmos, mas que não podia deixar um ser humano ali com sério risco de ser atropelado.

De fato ele estava corretíssimo em sua postura. Eu e mais dois amigos (Éverton e Elaine) permanecemos dentro do veículo enquanto o taxista pedia àquela pessoa sentada sobre a avenida que saísse de lá e ficasse na calçada. Para quem pensava que simplesmente bastasse pedir isso à pessoa e que ela fizesse a solicitação, enganou-se. O homem se recusou a sair do chão.

Ele estava com um pedaço de pau de madeira sobre o chão. Até então não sabíamos o motivo pelo qual ele detinha esse objeto consigo. Como percebemos do carro que a situação estava começando a demorar, resolvemos sair do táxi para ver o que se passava afora.

Chegamos próximo aos dois. O taxista insistia para o homem sair e o homem não saía. Esse homem disse que estava medindo o tamanho da rua...Isso mesmo que você leu: ele disse que estava medindo a rua com aquele pau de madeira sobre o chão da avenida.

Quando ele disse isso, logo pensei que ele estava bêbado. Mas não reparamos um cheiro sequer de álcool vindo dele, embora ele conversasse conosco como comportamento de meio embriagado.

O taxista resolveu ligar para a polícia. De fato aquele homem não podia ficar daquele jeito de nós irmos embora e deixá-lo lá. Até mesmo o taxista disse se um pai ou mãe de família atropelasse o homem, quem pagaria "o pato" seria justamente esse homem ou mulher de família por causa disso. Curiosamente, o taxista era muito parecido com o autor de novelas Aguinaldo Silva. O cabelo e até os óculos eram parecidíssimos - mas não era ele não - somente aparentava. (Risos)

Bom, do outro lado da avenida havia uma viatura de polícia e estava um pouco distante.Mas essa distância não era tão evidente. Ele podiam nos ver. O taxista fazia gestos. Até gritava e nada dos policiais se manifestarem. Tanto é que minutos depois foram embora sem sequer virem até nós. Quando saíram até pensávamos que viriam até a gente. Puro engano nosso.

O homem "medidor da rua" não queria sair em hipótese alguma. Mas instantes depois tanto minha amiga Elaine quanto o taxista conseguiram levá-lo até uma calçada onde ficava um ponto de ônibus. Quando imaginávamos que tudo estava solucionado, eis que ele sai da calçada e volta para o mesmo lugar de origem: sentar-se quase no meio da avenida para medi-la.

Hum...já tinha visto que esse negócio iria longe. E foi mesmo. Aquele só foi o começo da aventura inusitada. (Risos).

Uns vinte minutos se passaram e nada da polícia aparecer. Nesse tempo a gente conversava com ele. Ele disse que era alagoano e que fazia tratamento psiquiátrico. É...de fato ele tinha mesmo problemas psiquiátricos. Tanto é que num momento ele perguntou-nos:

- Em que ano morreu Tancredo Neves?

Eu respondi:

- Em 1985.

Ele:

- Tá certo. Ele ficou adoecido e morreu. Agora eu pergunto: em que ano morreram os Mamonas Assassinas?

Eu respondi novamente:

- Morreram em 95.

Ele falou:

- Tá errado. Você não acertou, não. Errou!! Você errou, você errou... ( Ele insistia que eu tinha errado a resposta).

A Elaine me corrigiu desta vez. Ela disse que foi em 96. Realmente foi em noventa e seis. O homem "medidor de rua" até acrescentou detalhes de onde foi o acidente e o local. Percebíamos que era um homem inteligente, mas com problemas mentais.

Ele não queria sair da pista. Teve momentos que ele disse que queria morrer e que não se importava. Outros instantes ele chorava do nada.

Eu não me lembro do nome dele, mas ele tinha dito. Todo esse acontecimento estava mais de meia hora. A gente queria ir embora logo para casa. O taxista queria uma solução. E a polícia não aparecia em jeito nenhum. Outra curiosidade era que toda aquela situação acontecia quase que de frente para o batalhão da polícia militar que está localizada na avenida Tiradentes da cidade de São Paulo.


Sugeri tanto ao Éverton quanto ao taxista "Aguinaldo Silva"que fôssemos até o batalhão. Disseram que não adiantaria. Seria mais fácil eles debocharem, menosprezarem a ocorrência ou darem um tiro na gente do que saírem de lá para a resolução. A polícia não vinha.

Apareceu outro taxista para ajudar. O nosso taxista gesticulava aos condutores de veículos para que se desviassem dele e principalmente do homem "medidor de rua". O tempo todo os carros, ônibus e caminhões tinham que se desviarem. Até nós mesmos corríamos o risco de sermos atropelados. O movimento incrivelmente era intenso naquele horário.

O taxista "Aguinaldo Silva" parecia que ligava pela quarta ou quinta vez. A polícia não aparecia de forma alguma. Ele já estava impaciente. Nós também.

Aquele homem sentado sobre a avenida queria morrer, não queria sair de lá, queria medir a rua, chorava e eu sentia dó dele. Falávamos para ele sair da rua, para medir em cima da calçada. Dizíamos que ele era super inteligente, que não valia a pena morrer e etc, etc, etc. Até orava a Deus eu pedindo a Deus que tivesse misericórdia dessa alma. Esse homem que insistia em querer medir a avenida estava arrumado; não estava maltrapilho, não. Estava de calça. chapéu e bolsa de alça.

CET (Compainha de Engenharia de Tráfego).



E segundos depois surgiram umas quatro viaturas de polícia ao mesmo tempo. Diversos policiais saíram dos carros.

O cara da CET perguntou ao nosso taxista:

- Ele foi atropelado?

O nosso taxista respondeu:

- Nãããããõooooo!! Ele quer medir a rua!! É teu!! Ele é todo seu. Vâm' bora, vãm'bora, vâm'bora, genteeeee.É todo seu!!

A Elaine disse ao marronzinho, enquanto nosso taxista voltava para o carro:

- Tentamos tirar ele daqui , mas ele volta.

O Marronzinho:

- Ele volta?

-Tá, tá voltando.

Conversa vai, conversa vem, imediatamente o cara da CET tira das mãos do "medidor de rua" o pau de madeira. Diversos policiais ao redor do cara que "media".

O nosso taxista só falava:tchau-tchau-tchau, vam'bora...

Assim encerrou-se nossa aventura. Entramos no carro e fomos embora vendo atrás os policiais em torno daquele pobre homem.

Não sabemos o que os policiais fizeram com ele após nossa saída. Oxalá que tenha ocorrido tudo muito bem com ele. Não é mesmo?!

Mas enfim...é cada coisa que acontece...Nunca imaginei passar por uma situação como essa em plena madrugada. E assim voltamos para casa. Até minha mãe tinha me ligado em razão da minha demora de voltar ao lar.

Eu filmei somente o final da ocorrência no meu celular. Como não tive a esperteza suficiente de filmar desde o começo da conjuntura, não postei em nenhuma conta de YouTube. E como há outras pessoas envolvidas que estão na filmagem, melhor deixar quieto. O fato está registrado somente neste blog como palavras. Outro fato também é que eu nunca irei postar tal filmagem. Talvez daqui a algum tempo até delete ou eu dê aos envolvidos uma cópia, se assim se interessarem. Aí fazem o que bem entender. Certo?

O interessante foi poder compartilhar esse momento pessoal aqui neste blog. Uma aventura e tanto! Inté.

quarta-feira, 21 de setembro de 2011

2011: pequenina reflexão (parte II)

Pois é. Os objetivos estão se cumprindo.

Quando escrevi que meu objetivo era ter meu CRC este ano na primeira parte da postagem da pequenina reflexão, naquele instante, não sentira tanta firmeza na escrita. Hoje, estou a um passo de alcançar este desejo.

Entreguei no final de junho os relatórios de atividades extra-curriculares e declaração de estágio. Tudo saiu nos conformes. Mas tudo estava prestes a cair por água abaixo. Vou contar.

Estava eu na faculdade entregando meu comprovante de trabalho para o estágio (carteira da CTPS xerocada com data de admissão e uma página com alteração da razão social da empresa), declaração das minhas atividades e um modelo declaração da faculdade para ser entregue.  Quando o professor viu toda a documentação, ele falou: "Tá faltando algumas coisas." Eu perguntei quais eram e ele disse que da carteira de trabalho faltava xerocar foto, alteração salarial e qualificação civil. E que ainda faltava um modelo com cinco itens para ser preenchido.

Olhei o relógio: oito horas da noite. Tinha apenas 1 hora para poder entregar todo esse restante, pois nove horas o professor iria embora. Disse-lhe que voltaria em uma hora. E lá fui eu correndo até em casa. Sorte a minha que morava perto da faculdade. Cheguei voando em 12 minutos. Liguei o computador, a internet, a impressora e já pegava a carteira para digitalizar as páginas exigidas.  O tempo passava e ia contra mim. Do nada o meu computador não estava respondendo. Clicava nos ícones, não abria. Clicava para digitalizar e não funcionava. A impressora funcionava direitinho, mas sem os comandos do PC, não tinha como fazer quase nada.

Reiniciei o PC. Mais minutos se passando. Até que enfim o computador "acordou". Mexi nas pastas procurando o modelo de preenchimento dos cinco itens, que consegui achar. Ao mesmo tempo estava digitalizando as páginas da carteira de trabalho ,salvando e imprimindo. Enquanto ela imprimia eu estava escrevendo.

Logo pedia à minha mãe para ligar para o táxi porque não dava para ir a pé, mesmo correndo com os documentos até a instituição não daria tempo. E chegar suado e ofegante (porque era uma subida a avenida) não estava nos meus planos. Ela conseguiu ligar (após várias tentativas de números de táxis) para um que viria em menos de 3 minutos. Obaaaaaaaaaa!! Legal!! Legal? Bem...não.

O pior aconteceu. O táxi tinha chegado. Minha mãe tinha me dado o dinheiro para pagar a ida. Tudo certo... Quando mandei imprimir o que tinha escrito o computador desligou do nada. Perdi o que tinha escrito, pois não estava salvo. Quando a impressora ia imprimir deu falha, pois a conexão entre o PC e ela tinha falhado. Eu não acreditei. Eram quinze para as nove. Parecia tudo perdido.

Minha mãe apareceu na janela do meu quarto falando que o táxi estava esperando. Disse a ela que o taxista poderia já estar rodando o taxímetro, para que ele não ficasse "de bobeira". Não sei se foi besteira minha ter tido essa decisão no sentido de gastar desnecessariamente sem o carro andar, mas naquele momento era tudo ou nada, vida ou morte.

Religuei o PC. Enquanto ele ligava, eu liguei para a faculdade. Falei com a secretaria que me passou para a coordenação da unidade. Pedi à pessoa para dizer ao professor esperar mais uns 20 minutos e não ir embora. Deu certo e a pessoa foi dar o recado.

Refiz todo o trabalho. Mas o tempo correia: 21:10. Eu tinha ligado para a faculdade 21 horas.

21:15. Tudo terminado. Nunca escrevi tão rápido e nunca foi tão dinâmico nesse dia. Mas pela graça do Bom Deus tudo correu bem. Imprimi as xerox e os papéis exigidos pelo professor mais o que já estava pronto. Li e reli o que tinha escrito e fui embora correndo com todos os papéis nas mãos.

Eu não tinha nem desligado o computador. Deixei a luz do meu quarto e a impressora acesas. Estava prestando muita atenção no que estava tudo nas minhas mãos. Peguei o dinheiro do táxi e fomos embora.

Em lá chegando o horário inimigo marcava as incríveis 21:32. Que atraso. Paguei o táxi e subi feito o "papa-léguas". Ofegante, vi o professor sentado na sala dos professores. Chamei-o e mostrei-lhe as documentações. Ele as viu, ficou lendo, vendo de novo alguma página ou outra dos papéis. Logo ele disse:"Tá tudo certo, Márcio."

Só faltava eu gritar de felicidade. Não era um "que bom", mas um sim "que ótimo"! Mas me contive.

Tudo estava regulamentado. Tudo estava direitinho conforme exigido pela faculdade e pelo MEC.

Voltei para casa a pé...só que desta vez bem devagar, bem sereno e acima de tudo, aliviado. Não estava nem crendo na grande benção que tinha ocorrido comigo de Deus.

Ao chegar em casa, disse à minha mãe que deu tudo certo. Agora era só aguardar a atualização no sistema da faculdade.

Hoje sou um bacharel em contabilidade. Curso superior completíssimo, completíssimo, completíssimo. Amém. Glórias a Deus nas alturas. Foram quatro longos anos intermináveis. Muitas vezes pensei em desistir. Já tinha ficado até duas semanas sem ir à faculdade num determinado semestre. Mas com a ajuda, incentivo e apoio dos colegas de classe, criei coragem e retornei um pouco revigorado. Nunca imaginava que fazer uma faculdade fosse tão maçante. Os dois primeiros são suportáveis. Depois você não vê a hora de terminar aquilo logo.

O problema não era o curso. Graças a Deus escolhi o curso 100% certo: ciências contábeis.  O cansaço, o estresse, os problemas e demais situações não tão legais influenciavam diversas vezes a desistência. Mas eu não desisti, apesar de todas as dificuldades. E olhe que já penso nas próximas faculdades a serem feitas.


Lógico, haverá uma preparação. Farei cursos (como de leitura dinâmica e memorização) que me ajudarão no processo de estudar. Tudo será feito com calma e sem pressa alguma. Se a próxima faculdade for só daqui a 10 anos, será daqui a 10 anos e ponto. Sem afobação. Tudo a seu tempo.

Farei cursos de pouca duração enquanto não faço uma nova faculdade. Serão diversos, como RH, técnicas administrativas, contábeis e etc. Serão reciclagens. Sempre estarei me reciclando. Sempre-sempre.

E é isso. Essa foi uma reflexão muito legal. É muito bom se expor e dizer o que se sente. Adoro este blog. Vamos em frente. Inté!!

terça-feira, 3 de maio de 2011

Meu Turbo Game e meu Playstation II

Ah, a vontade de escrever sempre será  protagonista do meu prazer. Curto muitas outras coisas, mas escrever...é o máximo.

Eu precisava voltar. Não podia mais ficar parado sem escrever uma palavra aqui. Bendito seja este blog. Ele é maravilhoso.

2011. No final deste ano completa 20 anos que ganhei meu primeiro vídeo game. Na época eu tinha 10 anos de idade. Era um vídeo game chamado Turbo game da CCE.

Os anos se passaram. Joguei muito esse Turbo game. Aí enjoei. Nos anos 90 minha família não tinha tanta força financeira para que eu tivesse uma penca de fitas de game para brincar. E com apenas 3 fitas que eu tinha, larguei o jogo. Ele ficou tão largado que hoje ele está dentro do guarda-roupa meu num canto embrulhado.

Eu sentia necessidade de voltar a jogar o bom e velho vídeo game. Foi então que no começo deste ano um amigo meu ofereceu o seu Playstation II para que eu o comprasse. Hesitei bastante. Mas enfim, em março adquiri o famoso Play II. Foi um grande prazer. Valeu o investimento. Achava que ele ficaria jogado e esquecido num canto igual o Turbo game. Engano. Aliás, a hesitação estava focada justamente no receio de abandonar o Playstation. Porém, há uma coisa... Se eu tivesse apenas um CD de jogo do Play comigo, positivamente o brinquedo estaria "condenado" ao esquecimento. Tenho alguns jogos, como da FIFA, Brasileirão, Super Mário...faltam mais. É preciso haver mais jogos. Comprarei mais e assim estou feliz.

E o Turbo Game CCE? Bom...desse eu preciso dar uma olhada, ver se está funcionando...(risos). Seria interessante poder transformar aquelas fitas de jogos para CD ou instalá-las num computador. Verei essa possibilidade. Nas ruas de São Paulo a gente vê tanta propaganda de que pegam o vinil para virar CD, fita VHS para DVD...Por que não com fitas de vídeo game? Será que nunca alguém não questiono isso?

Queria desde o ano passado um Play III, mas como estava caríssimo, acabei desistindo. Praticamente estou satisfeito com o meu II e espero que esse dure por muito tempo. Tem amigos meus até querendo que eu empreste o Play II para eles jogarem...(risos). Claro que podem. Jogar com mais gente é muito mais divertido e mais atraente (principalmente se for viajar). Treinar os jogos (os de futebol, óbvio) também são ótimas ferramentas quando se vai jogar na casa de alguém que tenha esse brinquedo.

É, vídeo game não é exclusividade de criança ou adolescente. Se depender de mim, jogarei a vida toda porque é muito legal.  Fui.

segunda-feira, 4 de abril de 2011

Temporariamente sem postagem: voltará com grande retorno.

Olá, olá. Este blog é eterno. Jamais será abandonado.

Apenas estou dando um tempo nele pra cuidar de outras coisas na minha vida.

O blog está temporariamente sem novas postagens. Voltará com grande retorno.

Até breve.

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Twitter para o Google: apenas boato.

São falsas as informações de que o Google estaria comprando o Twitter.  O poderoso chefão do Twitter, Dick Costolo, negou essa suposta aquisição que estaria sendo avaliada em US$ 10 bilhões.  Que dinheirama, hein!! Ele disse que essas especulações sempre são escritas pelas pessoas e diz não entender de onde surgem tais informações.

Já que se trata de rumor, penso eu aqui: já imaginou o Google dono do Twitter? Já tem o Youtube, Google Maps, Google Tradutor, Orkut...Dominar mais uma rede social como é esse microblog seria uma façanha de primeira. O Google seria mais gigante digital /internet do que já é.

Mas ó: onde há fumaça, há fogo. Não tô afirmando nem negando nada. Veremos o "andar dessa carruagem" doravante desse episódio, pois existirão muitas notícias de aquisições, cisões e fusões neste mundão globalizado. Ponto.

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Violão: uma arte onde você pode tocar de tudo nele.

Violão é um instrumento maravilhoso. Eu toco praticamente há 10 anos. O primeiro instrumento que aprendi a tocar foi o cavaquinho em 1998. Meu primeiro e único professor de música foi um cara chamado Flávio.

Naquela época (em bem antes até - 1990) eu queria aprender a tocar violão. Quando peguei nele, percebi que era muito grande e resolvi optar pelo cavaco (mesmo não tendo sido pela primeira vez a segurar um violão). Depois disso, um abraço. Não me arrependi em nenhum momento. Do cavaco pro violão foi "mão no mel". Minha mãe e eu compramos um em 2001. Aprendi sozinho, porque já tive a base do cavaquinho com relação a formação de acordes, batidas, ritmos e etc. No próprio cavaco eu já tocava outros estilos/ritmos musicais que não eram adequados sonoricamente ao instrumento, como blues, beat, guarânia e pop.

Nasceu aí a tão necessidade de tocar violão, por curtir executar outros ritmos. Eu compunha e componho músicas de vários estilos: reggae, samba, rock, pop...Graças a Deus sou um compositor eclético, além claro, de ouvir de tudo ecleticamente.

Não tive ainda um oportunidade de ter uma canção gravada por algum artista. Tenho amigos que têm conjuntos musicais. Mando músicas pra eles. Aguardo que eles possam futuramente conquistar um lugar ao sol, pois tenho um sonho de ver alguém interpretando uma música minha.

Cavaco e violão Tonante. Tenho ainda o  cavaco da marca (hoje inexistente), mas agora com um violão Rozzini.

Eu adoro meu violão. Vire e mexe estou sempre tocando-o. Hoje falo de violão justamente por causa de um vídeo que vi no YouTube.
O violão é um instrumento de 6 cordas que você pode tocar de tudo nele. Isso mesmo, de tudo. Ele é um instrumento 100% completo.  Nele você pode tocar valsa, bolero, rock, reggae,salsa, dedilhar, solar, tocar música eletrônica...é...música eletrônica.



Esse vídeo provou o que escrevi. É fato.Aí está Ewan Dobson tocando primorosamente a sonoridade eletrônica num belíssimo violão. Ouça o timbre executado. É muito bom isso. Ah, como é bom ver e ouvir alguém tocar muito bem um violão ou qualquer outro instrumento musical.

Tocar violão é uma arte. E nessa arte pode-se tocar de tudo em termos de música. Vamos falar muito de música ainda. Neste blog fala-se de tudo. É isso aí!!!

sábado, 29 de janeiro de 2011

Papa e Baby Doc e as pessoas.

Tenho observado os últimos acontecimentos sobre o retorno de Jean-Claude Duvalier ao Haiti após 25 anos de exílio na França.

No Haiti um rebuliço enorme: muitas manifestações favoráveis e desfavoráveis a Baby Doc, que foi ditador daquele país de 1971 a 1985.

Vejo quantos haitianos adeptos Duvalier tem. Li sobre diversos partidários clamando com emoções ao ex-ditador. Há rumores pretenciosos de anular as eleições presidenciáveis para que ocorra uma possível candidatura de Doc.

O pai de Baby Doc - Papa Doc (François Duvalier) também foi ditador no Haiti de 1957 a 1971. O pai de Jean-Claude tinha essa alcunha de "Papa Doc" justamente por até então (antes de comandar o Haiti), ter sido uma pessoa boa, cuidadosa e que amava os seus próximos. Ele era médico: Papa (papai), Doc (doutor) - papai doutor. Daí o nome. Então, quando tornou-se presidente, mudou-se de caráter sendo rude, severo, insensível e passando a perseguir seus opositores, acabar com a Igreja católica no país, transformar o Haiti na nação mais pobre das 3 Américas e com forte índice de analfabetismo e saúde precária. Impôs uma taxa para o povo pagar cujo objetivo era construir uma cidade chamada Duvalierville. O dinheiro acabava indo para o próprio Doc. Isso tudo no final dos 60 e início dos anos 70.

François Duvalier morreu com 64 anos em meados de abril de 1971 devido a diabetes e um coração muito fraco. Assumia em seu lugar seu filho, já com o nome de "Baby Doc".

Jean Claude está sendo indiciado por violações aos direitos humanos, corrupção e por ter matado 30 mil opositores em seu governo. Particularmente chamaria isso de crime contra a humanidade.

No dia 14 de novembro de 2010 postei  no meu blog sobre René Préval, presidente atual do Haiti. Disse só coisas boas a respeito dele. Leia esse post dessa data.

Tudo o que disse lá, continuo afirmando, mesmo recebendo notícias de que a popularidade de Préval é, deveras, impopular e a insatisfação dos haitianos com o governo, grande. As consequencias do terremoto de janeiro de 2010 (que matou mais de 200 mil pessoas) são extremamente notáveis até então com pessoas sem ter onde morar, miséria, pobreza e epidemia escancarada de cólera pelo país. Fora ainda indagações internacionais sobre o que está se fazendo com o imenso montante de dinheiro arrecadado pelo Haiti cujos resultados são pouco expressivos.

Acredito que tudo o que tem acontecido ao país desestruturaria qualquer governo. Percebe-se um povo carente. Exatamente: um povo muito carente. Carente até o ponto de querer novamente um ex-ditador no comando como se ele mesmo fosse "aliviar" as dores ou que com ele nunca houve e agora jamais haveria um terremoto tão destrutivo como foi. A carência faz-nos pensar cada coisa incoerente...como essa.

Em nenhum país do mundo não haverá governo que agrade 100% as pessoas. O curioso é, havendo péssimos ou ótimos governos, sempre existirão inúmeros e inúmeros adeptos de tais. Amando ou criticando o planeta é assim. O ser humano é assim.

Posso citar vários exemplos. De exemplos musicais: Justin Bieber, Restart, Fresno, Jonas Brothers e etc.O que tem de pessoas que amam ou odeiam esses citados é grande. Agora qual prevalece eu não sei, mas sei de muitos que declaram amor e muitos que declaram ódio.

Gal Gosta em seu twitter disse: "Como na Bahia as pessoas são preguiçosas! Técnico do ar-condicionado não pode terminar o trabalho por que está com dor de cabeça. Essa é a Bahia!", escreveu.

As críticas por ter escrito isso foram de norte a sul e de leste para oeste. Ela errou em generalizar? Não? Não generalizou?

Bom...nós podemos falar sobre o que quiser. Neste blog pode se falar sobre tudo. E claro, opinando com responsabilidade. Mas uma coisa eu concordo com ela quando disse: "Gente, chega! Acabou o assunto da preguiça. Não se pode falar nada aqui que tudo vira polemica. Sou baiana e falo por que posso. Vou sair. Tchau."

De fato, as pessoas não podem também ficar polemizando sobre o que Sicrano ou Beltrana de Tal falou.Opinar, sim, mas não fazer tempestade em copo d'água.

Falando de governo, como estamos (acabamos fugindo um pouco falando de música, mas sendo com muito sentido), temos a prefeitura de São Paulo e o governo estadual.

Há mais de 10 anos o governo PSDB está no comando estadual de São Paulo. E entra eleição, sai eleição, entra ano, sai ano, só vejo críticas e mais críticas a esse governo: segurança e educação são as mais comentadas. Em 2010 teve eleição e mais uma vez o PSDB ganhou. Aí fica claro que quem critica é a minoria e os satisfeitos, a maioria.

Dizem também que Celso Pitta ( governo municipal de 1997 a 2000) é considerado o pior prefeito que São Paulo teve. Não sou eu quem falo, são as pessoas, cidadãos, contribuintes afora que falam. Agora, você vai encontrar muitos e muitos defensores de Pitta? Com certeza absoluta. Na razão ou não há opiniões e opiniões.

Encerrando, deixo a seguinte questão: até que ponto um governo ruim é bom para o país e um governo bom é bom para o país? (Bom e ruim é genérico como transporte, saúde,educação,saneamento básico e por aí vai.). Qual a ponderância, qual a medida? Existe um POSSÍVEL governo ideal para todos? O Haiti parece que esqueceu das atrocidades dos Duvalier, querendo o Baby Doc de volta.

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

A estrela no jardim.

A residência oficial e atual da presidenta da República Dilma Roussef  fica na Granja do Torto, em Brasília.

No jardim dessa residência há um símbolo do Partido dos Trabalhadores (PT): uma estrela.

Segundo informações noticiadas, essa estrela tem 5 metros de diâmetro e é maior que o mapa do Brasil, também no jardim.

Esse símbolo também ficou no Palácio da Alvorada, no começo do primeiro mandato de Lula, sendo alvo de críticas a respeito da então estrela naquele jardim.

Para você ser político e ocupar um cargo, é necessário filiar-se a um partido político. Sempre quando se cita nomes de governadores, vereadores, deputados e presidentes pela imprensa lá está escrito o nome do partido a qual a pessoa pertence.

Até aí, normal. Mas colocar símbolos de um partido notoriamente numa residência oficial eu não concordo. Não deveria haver, mesmo o governo com seu partido, o povo conhece e sabe a filiação.

Isso demonstra um certo autoritarismo a meu ver: que o partido é forte, poderoso, que manda e desmanda, determina e executa e pode mais - muito mais. Essa é a impressão que dá, ainda mais o tamanho da estrela ser maior que o próprio Brasil. Será que a estrela "no jardim" é mais que o Brasil?

Esse símbolo no jardim é curioso e merece ser pensado a seu respeito. É viável e prudente um símbolo partidário aparecer tão abertamente como está na Granja do Torto? Fica aí a questão.

domingo, 2 de janeiro de 2011

2011: pequenina reflexão.

Eita nóis...mais um Natal e mais um ano novo...

Passa ano,sai ano, passa Páscoa, Natal, Carnaval, dia dos namorados...enfim...

Este ano farei 30 anos de idade.  O tempo passa. Está se indo o vigor dos 20 anos. Tenho apenas 6 meses para aproveitar esses 29 anos...

Agora é madureza. Quanto mais anos de vida, mais responsabilidades. E as responsabilidades que falo são genéricas, como este blog, por exemplo. Tudo o que escrevo aqui é de minha responsabilidade. Não sou mais moleque e sei dos meus atos.

Agora faltam 10 anos: contagem regressiva para os 40 anos de idade. É...

O que aprendi neste 2010 foi que preciso ser mais firme nos meus objetivos para que se realizem. Do contrário, eles não acontecerão.

Tenho planos para 2011. Mas quero que tudo ocorra gradativamente. Quero que os próximos anos sejam de bençãos, conquistas e vitórias e assim espero conquistar. Não que não esteja assim hoje, mas é preciso que os meus (muitos) desejos se realizem com mais veemência.  Necessito (isso é pessoal) mais firmeza, mais atitude, mais garra, um mais "correr atrás" das coisas. E o que for acontecendo irei falando aqui.

Uma das primeiras metas para este ano é sem dúvida alguma tirar o meu CRC. Acabei minha faculdade de contabilidade. O objetivo agora é passar na prova e obter o CRC. Assim, assinarei balanços, farei demonstrações contábeis... Ter um carro também. Fundamental.

E vamos trabalhando pra isso, se Deus quiser. Aqui encerro mais uma postagem e a primeira deste 2011, dois de janeiro, domingão. Trabalho, trabalho e trabalho. Empenho, empenho e empenho. E forças de diligência contra empecilhos da vida.