domingo, 16 de junho de 2013

Copa das Confederações 2013 de futebol.

Dou início a este blog reproduzindo as falas de Joseph Blatter (presidente da Fifa) e de Dilma Rousseff (presidente do Brasil) na:


Abertura da Copa das Confederações 2013 em 15-06-2013 (sábado), com Joseph Blatter e Dilma Rousseff.

JOSEPH BLATTLER: Prezados amigos do futebol de Brasília. Estamos todos unidos hoje para uma verdadeira festa do futebol no país pentacampeão. É um grande prazer em nome da FIFA de dar a bem-vinda e a gratidão às autoridades brasileiras lideradas por Sua Excelência a presidente Dilma Rousseff.

Vaias e aplausos ao mesmo tempo, só que prevalecendo o som das vaias pelo estádio Mané Garrincha (Brasília) como um todo.

JOSEPH BLATTLER: Amigos, amigos do futebol brasileiro: aonde está o respeito e o *fair play, por favor?

Mais vaias.

DILMA ROUSSEFF: Declaro oficialmente aberta a Copa das Confederações FIFA 2013.



* Fair play: No meio esportivo expressão que significa: jogo limpo, justo, jogar sem agredir propositalmente.

Pois é...que fatores estão contribuindo para tais vaias? O que o povo brasileiro -  brasiliense especificamente creio eu -  está insatisfeito? Mudanças (não sei quais) estão por vir. Aguardar. O mundo está mudando bruscamente. Temos que prestar mais atenção nisso lendo jornais e ouvindo as notícias. E perceba que situações de momento logo quando passam, o novo sempre vem. Todos os torcedores imediatamente esqueceram do histórico e memorável episódio de Dilma com o presidente da Fifa Joseph Blatter sendo vaiada para manifestarem o prestígio à seleção brasileira de futebol. E não podemos nos esquecer que nos Jogos Pan-americanos de 2007 e então presidente Lula fora vaiado.

Desde o começo da abertura da Copa das Confederações toda a torcida no estádio exerceu o seu amor à pátria: primeiramente com vaias à autoridade máxima do país e depois curtirem o futebol brasileiro em 15 de junho de 2013, sábado.

Não podemos esquecer também das manifestações feitas por horas e minutos antes da abertura do evento em frente do estádio Nacional Mané Garrincha, em Brasília (DF). Essas pessoas reivindicavam: invistam em educação, segurança, saúde e transporte e não em construção de estádios. Isso é democracia.

O jogo começou rigorosamente 16:00 horas em ponto. Uma pontualidade do árbitro Pedro Proença (POR) com seus assistentes Bertino Miranda (POR) e José Trigo (POR) impecável.

Uma coisa que não gostei nessa abertura foi o padrão imposto pela Fifa de tudo ser em inglês como primazia e depois falar as coisas em português. É território brasileiro. Fora o padrão de cronometragem de duração da partida. Padrão ignorado ao meu gosto, mas enfim. Respeitamos o protocolo. E logicamente: hinos de países deveriam ser executados por completo e não pela metade.

Brasil: 
Júlio César, Daniel Alves, Thiago Silva, David Luiz e Marcelo; Luiz Gustavo, Paulinho e Oscar; Hulk, Fred e Neymar. Técnico: Luiz Felipe Scolari

Japão:
Kawashima, Uchida, Yoshida, Konno e Nagamoto; Endo, Hasebe, Honda e Kagawa; Maeda e Okazaki.
Técnico: Alberto Zaccheroni
Eis os únicos times do mundo inteiro garantidos à Copa de 2014.

O primeiro tempo da partida foi interessante só no comecinho. Aos 3 minutos o Neymar faz o primeiro gol. "Chuparam" o que diziam que ele estava em má fase. Um belo gol.

Depois disso o jogo ficou morninho, morninho e morninho. Algumas faltas, perigos de gol, um cartãozinho amarelo ao jogador japonês, mas nada tão espetacular. Primeiro tempo equilibrado? Não concordo. Poderíamos todos nós termos desligados nossas televisões e ficarmos fazendo quaisquer outras coisas que o primeiro tempo não faria falta alguma. E não fez mesmo.

O segundo tempo foi mais animadinho. Nos dois minutos de jogo o segundo gol da seleção feito por Paulinho.

O engraçado é o Ronaldo comentado. Foi bem ele nos comentários. Mas sua voz é um timbre 100% inigualável e 100% identificável. (Risos).

No jogo a primeira substituição que foi japonesa. O técnico japonês precisava se mexer e fazer alguma coisa. Não é mesmo? Mostrar serviço de técnico.

O interessante foi a torcida pedir Lucas para entrar no jogo. E assim Felipão fez retirando o Neymar.

No meio da partida mais duas substituições: saía Hulk, entrava Hernanes e saía Fred para entrar Jo. No Japão também houve substituição.

E olha só que curioso isso...Quarenta e sete minutos do segundo tempo, último minuto o Jo faz o terceiro gol. Como é o futebol.

Exceto Japão, satisfação geral.
O Brasil continuando a mostrar o futebol que fez nesse sábado irá longe. 

Vejamos as dificuldades que enfrentarão com outros adversários. Vamos ver se haverá tranquilidade nessa competição.

E digo mais: se a seleção vencer esta Copa das Confederações e a Copa do Mundo, digo que o atual presidente da CBF - José Maria Marín -  vai calar a boca de muita gente no futebol e da imprensa esportiva. Isso não é defender ninguém. Apenas coloco fatos e prováveis fatos futuros do que pode ou não acontecerem.

Agora em Fortaleza às 16 horas o segundo jogo do Brasil. Será que haverá manifestações e vaias a quem merece por lá? É o povo exercendo com mais evidência um Brasil melhor para todos com igualdade e justiça, claro.

Vamos observar para onde este país caminha.

Um comentário:

  1. Só espero que essas manifestações que foram e ainda estão sendo feitas, tragam verdadeiras e significativas mudanças... eu não sabia o que significava "fair play", acabei aprendendo aqui! ;)

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