sábado, 4 de maio de 2013

O "brigadeiro" de incêndio.

Nada como trabalhar numa grande empresa onde podemos usufruir de conhecimentos que em muitas outras empresas colaboradores não têm essa oportunidade como eu tive de ser um brigadista de incêndio.

Desde 2011 que faço o curso na Rochácara Ecofire, cidade de Itapecerica da Serra, estrada Emiliana Emery, 500, próximo da rodovia Régis Bittencourt. Fiz o curso novamente em 2012 e recentemente agora em 2013. Mas para alguns amigos do trabalho sou considerado o "brigadeiro" de incêndio do prédio onde trabalhamos. Por quê? Explico.

Meu horário de trabalho é das 10:00 da manhã até 19:00 da noite. O curso é período integral das 09:00 da manhã até 18:00 da noite. Tem um ônibus da própria rochácara que nos leva até o local em Itapecerica da Serra. E o ponto de encontro é das 07:00 até 07:15, pois o fretado sai 07:16 para chegar às 08:40 no local do curso.

Bem...se meu horário de trabalho é aquele que escrevi e tenho que estar às sete da manhã para ir confortavelmente de ônibus fretado, como mudar radicalmente o meu corpo e mente para estar acordado sete da manhã sendo que costumeiramente nesse horário ainda estou dormindo?

Complicado, não é mesmo? Quando fiz pela primeira vez o curso em 2011, não estava acostumado a estar tão cedo num lugar combinado. Resultado: no dia de ir para a rochácara cheguei 07:25 no local da partida do ônibus. Quando vi que não havia mais ninguém e muito menos ônibus para levar, concluí o seguinte: já foram, obviamente. O que resta a fazer? Se virar e tentar ir sozinho até lá.

Fiz o seguinte: fui até o meu local de trabalho imprimir o endereço da rochácara. Depois fui à agência bancária sacar uns R$ 250,00 em dinheiro. Pensava eu que gastaria esse valor em táxi até Itapecerica da Serra. Prevenir é melhor que remediar. (Risos).

A linha 4 amarela do metrô já estava funcionando em 2011. Como já sabia mais ou menos o caminho para ir até o local do curso, peguei esse metrô e fui até a estação Butantã. Saí da estação e peguei o táxi até o destino almejado.

No impresso do endereço estava escrito: Rua Emiliana Emery, 500. O taxista ao digitar tal endereço no GPS não identificava a informação processada. Resultado: como não sabia direito onde era e muito menos o taxista, fomos até Itapecerica e de lá nos viraríamos até encontrar. E assim foi a aventura.

Praticamente rodamos a cidade de Itapecerica inteira perguntando: "onde fica a rochácara Ecofire?" Muitos nem sequer ouviram falar a respeito da tal rochácara.

Ainda me lembro quando passávamos pela área comercial de Itapecerica uma moça linda que trabalhava nas Casas Bahia (se não me falha a memória) ficava me olhando, olhando - como se estivesse a fim de mim - e eu passando de táxi. E seguimos em frente e claro, o taxímetro rodando a mil. Já havia ultrapassado mais de 80 reais.

Rodando, rodando e rodando e nada dessa rochácara...até que uma certa pessoa feliz nos indicou o caminho após tantas "perguntadas" (inclusive para um ponto de táxi de Itapecerica que nenhum taxista sabia onde era a rochácara).

Até que enfim nós achamos. O custo do táxi foi de R$ 105,00 reais. Mas o "rapazinho bonzinho" aqui deu mais R$ 20,00 reais ao taxista que me levou por eu considerar "que ele foi muito legal comigo" em se "dispor" a encontrar a "perdida" rochácara.

Eu sinceramente não sei o porquê de às vezes me dar esse baixo QI em alguns momentos e situações a ponto de fazer a tal "generosidade". Ai, ai, ai, ai, viu!! 

Cento e vinte e cinco reais. Que beleza. Cheguei lá por volta de umas nove e vinte da manhã. O curso já estava começando, mas deixaram eu tomar o café da manhã. E seguimos em frente até fim da jornada. O curso foi show de bola.

E por esse motivo que sou chamado de "brigadeiro" de incêndio. Por causa desse episódio. (Risos).

Em 2012 fiz tudo direitinho. Cheguei bem cedo e deu certo. Este ano de 2013 vacilei de novo e cheguei 07:25 da manhã. Todos já tinha ido embora. O mesmo horário da ocorrência de 2011. Mas como já estava esperto e já sabia onde ir e como ir, fui na maior tranquilidade desta vez. Desci na estação Butantã, saquei uns money e fui à procura de um táxi. Desta vez procurar táxi tava difícil. Não encontrava algum sequer. Mas no final deu tudo certo. O taxista estava com o guia de rua e fomos diretamente no caminho correto. Deu R$ 100,00 o valor do táxi. Mas valeu mais uma vez. Cheguei até junto com eles. Tomamos café da manhã com os colegas do curso e mais uma vez na jornada da reciclagem da brigada.

Abaixo algumas fotos de nós apagando um incêndio (2012) e três vídeos que filmei este ano (2013) na rochácara. Vale um destaque para o último vídeo em que molhamos até o nosso instrutor. Foi muito legal.

Saudações blogueiras.














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