sábado, 20 de outubro de 2012

Aposta.

Muitas vezes vivenciamos situações no dia a dia que nos fazem pensar, refletir, meditar...E me aconteceu um fato curioso:

No trabalho eu fiz uma brincadeira a um colega de trabalho dizendo que queria ver o time dele (a Portuguesa) ser campeã brasileira do campeonato. Na verdade não foi uma brincadeira. Foi uma verdade. Queria mesmo. Maaaaaaaaassss, ele não pensou assim...(Risos). Acreditou que eu estava fazendo uma pilhéria do time dele e me indagou: - E o seu time, vai ser campeão brasileiro este ano?

Eu disse que sim. Aí ele me lançou uma aposta: se o meu time (São Paulo Futebol Clube) ganhar o campeonato deste ano de 2012 eu ganharia mil reais dele. Caso contrário, teria de pagar os mil reais a ele.

Ele estava firme em seu propósito. Estendeu a mão para que selássemos a aposta. Perguntei quando terminaria o campeonato (para saber quando desembolsaria o valor, caso perdesse). Então ele disse que aposta é aposta. E aceitei.

Mas minutos depois tudo foi desfeito. Por quê? Porque ele e outros colegas perceberam que eu estava entrando numa furada. Não furada de calote por parte do que me desafiou e sim pela inconsistência da essência do êxito da aposta. Bonito, né? (Risos). Vou explicar.

O que quero dizer é que a pontuação do São Paulo perante o líder Fluminense está muuuuuuuito aquém de ser alcançada. Ou seja, mesmo o SPFC permanecendo até o fim da rodada entre o G4, fica bastante difícil conseguir ser o campeão do Brasileirão de 2012. É mil vezes mais fácil ele conseguir uma vaga para a Libertadores do que ser o vitorioso.

Diante dos fatos e dos números, cheguei à conclusão de que a aposta estava marcada para meu fracasso e sucesso ao apostador concorrente.

Literalmente apostei de gaiato. Fui sem eira nem beira. Fiz por fazer. Foi puramente um: vamos? Sim, vamos. Male-male sei quem é o elenco inteiro do meu time e neste preciso minuto não sei o nome do técnico do SPFC. Pode??? E apostar por apostar só por saber que o São Paulo está no grupo dos quatro. Inocência pura. (Risos).

O que penso a respeito disso é que eu sou uma pessoa muito tranquila. Sinceramente não sei bater de frente com as pessoas. O que é bater de frente? É peitar,desafiar, discordar, enfrentar algo ou alguém em defesa das suas próprias convicções perante tais conjunturas de modo ríspido. Não tenho cacife para isso. E não tenho porque não é da minha índole brigar, discutir ou impor minhas vontades e fazer prevalecê-las rigorosamente a ponto das pessoas terem de me enfrentar e "bater de frente" comigo e eu com elas.

Pessoas que sabem fazer isso têm vitórias muitíssimas vezes. Quem é fraco nesse aspecto, dá-se muito mal.

Não adianta enfrentar se você não tem respaldo, segurança ou suporte que o faça suportar as consequências dos atos das coisas defronte. Se não existe, você se machuca e feio.

Sou uma pessoa que não sabe lidar com certas coisas, momentos, situações diversas que naquele instante fico sem reação, não sei o que dizer ou o que fazer...E numa coisa que sou muito bom (isso eu afirmo esbanjando mesmo) é na escrita. Quer me ver discutindo, dando opinião direta, objetiva e rápida é por meio das palavras escritas. Não sei o motivo por ser assim. É o que acontece. Preciso mudar isso? Claro que sim.

Até pensava que ler bastante e escrever fosse fazer com que a atitude verbal amadurecesse progressivamente. Me auto-analisando, considero inexpressiva alguma melhora comportamental nesse sentido. Vamos vivendo até onde é possível e permitido por Deus.

Saudações blogueiras e sempre pensamento de melhorar sempre em tudo na vida. Abraços.

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