Ontem de manhã aconteceu algo que me chamou a atenção. Após voltar da academia (hidroginástica, que retornei anteontem dia 27/09), minha mãe, dona Alice, entra no meu quarto e fala sobre um acontecido nesse dia 27/09.
Esse dia 27/09 é o aniversário da minha irmã (Maria Aparecida - Cidinha como chamamos). Eu e ela não nos comunicamos. Somos praticamente água e óleo: não nos misturamos. Isso já tem anos. Brigamos muitas vezes que no decorrer de meses e anos doravante, falarei um dia neste blog, se assim for permitido pelas forças do Universo, explicar sobre essas contendas e incompatibilidades.
Minha mãe chega e fala que depois de muitos e muitos anos, minha irmã aceitou um "parabéns", um beijo e um abraço dela. Dona Alice emocionou - se diante de mim. Ela não esperava essa atitude receptiva por parte de Cidinha.
Isso se deu porque tem muitos e muitos anos que minha irmã rejeita ser parabenizada e abraçada no dia de seu aniversário. Se de minha mãe ela não gosta, que dirá de mim (que não faço em hipótese alguma) e de terceiros... Dona Alice disse que desde pequena ela é assim e limpava a bochecha quando minha avó paterna a beijava, felicitando - a na data de aniversário. E nesse dia 27/09 foi diferente depois de décadas. Por mim, fico indiferente por parte da minha irmã. Somos incompatíveis. E falar algo ou não falar nada, não altera em nada meu relacionamento com ela.
Minha mãe, ainda chorando, disse que de mim, ela me beija, me abraça e sempre eu recebo isso maravilhosamente bem e que ela - Cidinha - nunca foi dada a ser dessa forma. Explícita diferença comportamental de dois filhos perante uma mãe.
Espero que isso seja um fator positivo e muito bom sobre todos os aspectos de convivência e harmonia. É isso.
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