Quem foi Omayra Sanchez?
Omayra Sanchez Garzón nasceu em 28 de agosto de 1972 na cidade de Armero, paÃs da Colômbia.
Em novembro do ano de 1985 aconteceu o que é considerado até hoje o maior desastre natural na história da Colômbia. O vulcão denominado Nevado del Ruiz evacuou lavas destruindo a cidade. Oymara ficou conhecida pelo mundo todo naquela época por ter permanecido cerca de 3 dias presa na lama e pelos escombros de sua residência. As televisões passaram com ela nos 3 dias de sobrevivência.
Os socorristas ao tentarem tirá-la, viram que era impossÃvel. Necessário era retirar as pernas, amputando-as. Houve a opção de trazer uma motocicleta-bomba para sugar mais o nÃvel de água submersa.
O problema era que a única disponÃvel estava na cidade de MedelÃn, distante do local. Empresas Públicas recusaram-se a emprestar as suas, preferindo deixá-la falecer.
Numa entrevista, Omayra falou suas últimas frases à sua mãe: "Mãe, se você me ouvir, eu quero que você ore por mim para que tudo corra bem".
A menina foi forte. A menina foi valente até seu último suspiro. Essas informações foram passadas pelos agentes humanitários e por jornalistas que estavam presentes com ela em todo o instante. Por três dias, Omayra apenas pensava voltar para a escola e fazer as provas que tanto queria.
O fotógrafo Frank Fournier tirou uma foto dela que espalhou-se pelo mundo. A fotografia foi publicada meses depois que a menina morreu devido a gangrena e hipotermia.
A morte de Omayra Sanches deixou em evidência a falha de colaboradores em dar resposta à ameaça do vulcão, contrariando os esforços de socorristas voluntários que tentavam tratar dela presa, apesar da escassez de suprimentos e equipamentos.
O jornalista jornalista, escritor e diplomata colombiano Gérman Santa MarÃa Barragán (que havia acompanhado de perto todo o sofrimento vivido por Omayra) disse ao jornal colombiano El Tiempo em 23 de novembro de 1985 a declaração: "A Colômbia e metade do mundo ficou com a amarga sensação de que Omayra Sánchez poderia ter sido capaz de continuar a viver depois de permanecer por quase 60 horas presa da cabeça aos pés em meio a escombros de Armero. Seu rosto, suas palavras e sua coragem, que transmitidos para o mundo na televisão era uma imagem comovente nos maiores jornais e revistas dos Estados Unidos e da Europa, manteve-se em testemunho de acusação contra aqueles que poderiam ter, no mÃnimo, feito a tragédia menos grave."
Abaixo, dois vÃdeos em espanhol sobre Omayra e a tragédia de Armero.
Esta foi a história de Omayra Sánchez, 30 anos de sua morte, uma menina de apenas 13 anos de idade.
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