segunda-feira, 2 de novembro de 2015

Excluí um interesseiro, não um amigo.

Hoje, 02/11/2015, excluí do meu face um cara (cujo nome começa com a  letra L) que ainda tenho uma estima e uma certa consideração. Mas, infelizmente tem pisado na bola comigo.

O deletei por três motivos básicos:

1- Só veio até a mim até hoje quando precisava (din din). Ser útil só quando o outro precisar, não é amizade.

2- O cara vai ser pai de um menino chamado Guilherme. Fez chá de bebê e só soube pelo face que havia feito o chá pelas fotos (e que ia ser pai, também pelo face). Não fui convidado. Não que fosse "obrigação" dele ter me chamado, mas como nos conhecemos HÁ ANOS, foi em casa várias vezes, fizemos muitos rolês juntos com nossos outros amigos, fotos no face de tempos...supõe-se de convidar naturalmente, né???? Ou não????????

3- Só chamou amigos que estão namorando. Nas fotos só houve amigos que tem mulheres de namorada ou em noivado. Até chamou um (chamado Bruno) que praticamente havia abandonado nosso grupo de amizade por muito tempo. E lá estava ele com sua mina. Vai entender.

Eu já o ajudei duas vezes financeiramente falando. A última foi este ano com 100 reais. Ele queria 500, mas só me foi possível dar este valor (ainda bem!!!). Disse que assim que voltasse a trabalhar, devolveria a grana. Começamos novembro e até agora nada. Isso sem contar um empréstimo antigo de uns anos atrás que muito provavelmente ele não se lembre...

Vou ser bem sincero. Eu detesto cobrar. Não gosto de cobrar ninguém. Sou da seguinte atitude: quem pegou emprestado tem a obrigação de devolver. Eu sou assim. Se eu pego qualquer coisa emprestada de alguém, eu tenho aquela consciência de que aquilo que está na minha casa NÃO é meu. Seja dinheiro, CD, livro. (Eu tenho um livro emprestado, mas devolverei ano que vem à pessoa para eu ter pleno tempo de dedicação à leitura.) E eu penso que todos deveriam ser assim. Ter aquela consciência. Não vejo isso em quase ninguém.

Como ele sempre foi um "amigo" distante, lavo as minhas mãos. A consciência é dele.

Se eu devo dinheiro pra alguém, dou um jeito de devolver o mais rápido possível. Negocio, renegocio. Se devo 100, divido em duas de 50, se devo 500, parcelo em 3 vezes...enfim... Me sinto mal quando não devolvo aquilo que eu pedi de emprestado. Confesso que há alguns anos atrás já fui da geração emprestar e não devolver. Mas isso é PASSADO. Há anos deixei de ser assim. Amadurecimento

A falta de senso de gratidão e um "muito obrigado" estão fortes. As pessoas não fazem o devido reconhecimento quando o outro faz. Eu todos os dias agradeço à minha mãe sempre quando ela me faz a marmita. Todo dia falo "obrigado". E ela gosta muito disso e eu reconheço o que ela faz. Já os outros por aí...

Como diz Jorge Kajuru "quem não tem gratidão, não tem caráter.

 Excluí um interesseiro, não um amigo.

Ah...para finalizar: Espero que pelo fato de não ter ido ao enterro do pai dele há um tempo atrás ou de nunca eu ter ido vê-lo no local de trabalho de lavagem de automóveis a seco da qual ele era um dos sócios por uns dois anos, não tenham significado a distância e tudo isso descrito aqui, também.

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