Na noite desta ilustrada quinta-feira o partido político PSOL entrou com um pedido no TSE a restrição de uso do WhatsApp ou sua suspensão absoluta de funcionamento em todo território nacional. Essa medida ficaria em vigor até a eleição em 28 de outubro do segundo turno. Motivo: propagação de fake news nas mensagens. Eles (PSOL) assim disseram: "Restrição de encaminhamentos: no início deste ano, depois da disseminação de rumores que foram compartilhados via WhatsApp e que provocaram linchamentos na Índia, a empresa estabeleceu restrições no número de vezes que uma mesma mensagem pode ser encaminhada. Globalmente, fixou em 20. Na Índia, reduziu para cinco. Acreditamos que o WhatsApp deve adotar temporariamente a mesma medida no Brasil". (Fonte O Globo).
Porém, o PSOL mudou. Agora não mais suspensão e sim medidas para "coibir abusos", como uma multa. Voltaram atrás. O texto no O Globo foi modificado com essa nova informação.
Ao meu ver, a primeira atitude fora totalmente equivocada. Eles por acaso não sabem que o brasileiro (quando um aplicativo não funciona) migra para outro semelhante? Suspendendo o WhatsApp as pessoas mudam automaticamente para um WeChat, umTelegram... Teria que ser uma medida - por parte deles- de suspender todos os aplicativos análogos e não somente o "líder". Uma demonstração de autoritarismo por parte do PSOL, também. Imagine o PSOL no poder federal controlando/bloqueando/restringindo redes sociais... Não é condenar o partido. Todos os partidos políticos são válidos e têm seus méritos e desméritos. Em todos os lugares há pessoas honestas e desonestas.
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