quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

A morte do meu pai conhecida por mim apenas 2 meses depois.

Hoje, 9 de janeiro, re-estréio meu blog de 2013 com uma notícia triste: soube hoje da morte do meu pai ocorrida (segundo informações) em 02 de novembro de 2012. Praticamente 2 meses depois de seu falecimento. E ele faria aniversário de 73 anos em janeiro de 2013.
Por que dois meses depois? Porque eu não tive mais contato com ele. E são muitos anos que esse afastamento ocorreu.
Os motivos são diversos como atritos com minha mãe, desavenças, contendas e uma série de outros fatores que desencadearam essa distância.
Digo sinceramente que não me fez falta durante todo esse tempo. Mas foi triste saber.
Minha mãe recebe uma pensão alimentícia desde 1994. No final de 2011 meu pai entrou com uma ação anulando esse benefício pelo fato de eu já estar maior de idade desde então.  Alegou também passar por problemas de saúde, de locomoção e de necessidade.
Veio naquele instante de 2011 um oficial de justiça na porta de casa para que eu assinasse o meu "ciente" da anulação do ganho e que teria um x tempo para que eu recorresse dessa aplicabilidade judicial.
Resolvemos por decisão conjunta (minha mãe, minha irmã e eu) não aderir a essa apelação e deixar as coisas correrem normalmente e que outras fontes de renda seriam tranquilamente conquistadas para se suprir a ausência desta.
Minha mãe durante um pouco tempo ficara muito chateada e incoformada com essa atitude de meu pai. Ela não aceitava ele fazer isso depois de tantos anos ausente, sem nenhuma comunicação e em decorrência de diversos males ocasionados em nosso lar há alguns anos.
Os meses se passaram e a pensão caía na conta dela normalmente até então no fim de dezembro de 2012 ela não recebeu o décimo terceiro salário.
Já pensamos tratar-se da decisão do juiz em anular o direito concedido à minha mãe por minha causa quando era menor de idade.
Foi aí então que ela e minha tia Elza resolveram ir até a prefeitura (numa unidade que fica na Galeria Prestes Maia) saber o que de fato ocorreu.
Elas foram no final da manhã e só saíram no meio da tarde de lá. Liguei algumas vezes para saber o resultado até que por volta de umas 15:30 da tarde ela me disse o que havia acontecido: a morte do meu pai. Por isso que ela não recebeu o abono do décimo terceiro.
Foi surpreendente. Chocante para mim. Mas não me abati. Até colegas de trabalho me sugeriram que eu fosse embora para ficar com minha mãe ou ficar sozinho. Nada disso. Fiquei trabalhando e seguindo minha vida na labuta. A distância dele de fato cauterizou a minha sensibilidade de não me entristecer ou de chorar. Na hora da notícia foi um boom, mas logo em seguida fiquei restabelecido do comunicado.
É isso. Podem comentar qualquer coisa a respeito neste post, seja agora ou no futuro de anos próximos, pois isso é marco. Está registrada o acontecimento, mesmo tardio, do que se manifestou.
Seguiremnos nossas vidas e levando a vida na paz de Deus.
Descanse em paz, meu pai Carlos Machado dos Santos Filho: 07-01-1940 #
                                                                                                    02-11-2012.

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